"Deusa do mar"
1
Foge pela encosta as vertigens do cotidiano
Paira sobre a superfície as vozes
Corre entre o ceu e a terra o tempo
O inimigo do cotidiano
Floresce sobre o jardim flores robustas
Colhe entre a sacia
A fome das entrigas
Diante o espetáculo sobre o espelho
A figura enigmática das vozes perdidas
Canta pelos mares a rosa mística
Em ondas que vem e vai
Desfaz o encanto da rigidez das gotas
Que cai no quintal
Paira sobre o sol a poeira do horizonte
E a noite mãos postas
Rumo ramos raiva
Toda via em frente
Submerso em correntes florindo
Rosas ao mar
2
Colapso intelectual
Parte 2
Sobre os quatros cantos do universo
O silencio absoluto
Corre sem direção o horizonte perdido
Dispara as estrelas ao céu
Contando o destino em mãos
Assim se vão os dias colhendo os frutos
De folhas esparsas
Desfaz o amor de intrigas e lamentos
Deixando a lagrima dos olhos cobri o eclipse lunar
Foge em ruas perdidas
São dias de desalento
Colhe no seio das vertigens
A solidão
Canta no fim do túnel
A imaginação
O canto do pássaro
As folhas que caem são gotas da chuva que cai
São folhas da poesia reencarnada
E tudo perdido e achado
E a vida e seus meandros
São cães em ruas e esquinas
E o labirinto das ideias
E a forma de pensar errado
E hora de partir pelos encantos
Foge ideia
Foge ideia
Foge ideia
Desfaz sobre o espelho o sol
E canta o desespero
São dias de encanto e submersão
O sopro da vela e o encanto perdido
Da fé
Canta mas uma vez pássaro solar
São postes
Fios elétricos
Galhos
E o voo sobre o horizonte
Aleph Morus
===========================================================================Parte superior do formulário
3
sobre o encanto da noite
os passos de estrelas noturnas
regendo o ceu
cala horizonte e deixe os olhos
amedrontados
por deus canta o sol
assim se vão os passaros com forças em asas
atravessando nuvens
corre pelas ruas os postes acesos
e arvores antigas
as mãos em contra mão
se vai almas perdidas
em destino
como uma lampada
que rege em vela acesa
desfaz contra o vento folhas
de poesias perdidas
agora a solidão são canetas que não escrevem
pasmo são flores em primavera
e no outono são jardins mortos
a legião de passaros são olhos pela janela
e no fundo do coracão
o medo a angustia
mas em meus olhos o brilho
de dias que passam
como fogo em folhas secas
canta passaro por alegria
de dias melhores
onde seu voo atravessa horizontes
entre o sol e a noite
cala no sopro da vela
a escuridão das ruas
o sopro do ceu
a luz das estrelas
o encanto
do silencio
do universo
aleph morus
=======================================================================Parte superior do formulário
4
‘’Estrela viva’’
Corre entre labirintos a fuga
Sobre o ceu distante
Colhe os frutos no encanto da primavera
Canta o pássaro distante
Aos olhos humanos
Há sangue nas mãos do poeta
E a dor são um disfarce
Entre linhas
O espelho perdido e uma lagoa
Que reflete a lua o susto
Distante de tudo acha almas dispersas
Faz a direção castelos em portais
A fortaleza dos escritos
Desfez o encanto sobre a magia
Dos dias sobre os dias
As flores se fossem vivas e falassem
Seriam uma cerimonia
No cortejo da vida
E se formos flores seriamos o encanto do amor
E tudo espairece sobre a força de estar contra si próprio
Foge tudo que rege o esquecimento
A força que canta sobre a ideias
Dispara contra o céu estrelas vivas
Sobre o silencio tudo cala
Morrem as flores
Desfaz o tempo
Canta o pássaro no ultimo suspiro
A fuga de estar preso
Entre laços do próprio labirinto
Aleph Morus
=============================================================================
5
"Freddy"
Eterno
Sobre o encanto de sua simpatia deixou um grande amor
Enquanto sua vida a aurora
A paz que sentia em nossa família
Sobre dores a sua luta incansável pela vida
Sobre o encanto de dias
A supresa de estar entre nós
Assim na terra como no céu
Colheu o amor que transmitiu-nos
Sobre laços
Amou e viveu
Nos deixou rastros
Em nossos corações
Sentiu dores da partida
De pedaços
De nossas vidas
Aleph Morus
6
Entre o encanto submerso foge pelos canteiros
A carruagem da solidão
Desfaz sobre o horizonte a fuga
As estrelas mortas que jaz brilham
As folhas secas na triste primavera
Corre entre o rosto a lágrima a chuva que cai lentamente
Desfaz a magia o sol no amanhecer
Corre diante da tristeza
A pura alegria
Enquanto os pássaros cantam
Os corpos se desfazem
Em almas perdidas
Colhe frutos
Em galhos secos
Diante da escuridão o silêncio da madrugada
Fala o coração entre a meta o pensamento
Faz o sentimento entre o vento que passa
Corre entre as nuvens os olhos que não cegam
Colhe entre a manhã o seio em pensamento eterno
E desfaz a algemas da poesia
O no das frases
E canta sobre os pensamento
A Flôr que desabrocha
A cada jardim uma estrela
A cada estrela uma alma
A cada alma o progresso da humanidade
Colhe no infinito
O amor
Que não nasceu
Mas desfez laços fraternos
Entre alma gêmeas
Assim nos canteiros nasce flores
Na poesia eterna
Do poeta perdido
Em galhos secos
Aleph Morus
=========================================================================Parte superior do formulário
7
Canto entre as cortinas submersas
Da janela da percepção
Corre entre o universo estrelas perdidas
A face de deus em algum canto de cada alma
Pela escuridão à espera da esmeralda
No brilho dos olhos do amor que renasce sobre os jardins
Na qual colhe flores
Dispara contra o sol olhos cegos e medrosos
São dias de festejar correndo em direção as colinas
Das flores que nascem
Em dias de primavera
São mãos que trabalham
Em estradas perdidas
De cada poesia
Colhendo no seio da amada
Esse prazer
Juntos estrela e céu corre a criança
Pela encosta
Onde os pássaros adormecem
Ao beijar as flores
Em dias de primavera
Aleph morus
8
Disparo contra o céu as mãos limpas
Retrato no papel a poesia perdida
Nos vales e no deserto da vida
Colhe entre as nuvens a imagem do céu e nos quatro cantos
O universo perdido
Canta o sol no amanhecer
Perdida a estrela da manhã
Sobre a miragem dos olhos
A imagem o espelho
A fuga se desfaz entre as mãos
Perdidos na noite
Crianças acordadas
Colhe entre a noite
As ideias perdidas na madrugada
Assim canta o pássaro
A escuridão do amanhecer
Diante deus a imagem pela cruz a fome da fé
Colhe os frutos
Em folhas secas
Que cai ao chão
São flores em jardim disperso
No amor de cada dia
Rosas perdidas na madrugada
Aleph Morus
======================================================================
9
Pela fonte submersa
Encontra o medo
Pelas correntes
A fuga
Pelo choro
O amanhecer
Sobre o horizonte
A tristeza do dia
Pelos canteiros
As flores mortas
Pela madrugada
A criança apontando o sol
A vela que acende
O sopro divino
O encanto da vida
Perdido em ilusões
Caia chuva
Sobre o jardim
Assim pode nascer
Flores em primavera
Chove primavera
Aleph morus
10
Sobre os olhos da percepção
Raios em direção ao coração
Canta pra depois das bandas
Às flores perdidas
Sobre a ilusão de dias submersos
Foge pequena crianças
O jardim ainda floresce
Paira o encanto os dias em que o sol
Ilumina as folhas
Do fruto que adormeceu
Quietos festejamos
O sol ilumina a madrugada
Aleph morus
11
‘’Nossa senhora de aparecida’’
Sobre o manto sagrado
O brilho das estrelas
Correndo entre a vida
A sorte de estar com a senhora
Diante dos problemas
A fonte que jorra
A fé de sua coroa
Ao cair no mundo
Me levanto
Ao chorar
Sou consolado
Meu coração e o caminho
Que traz a ti
Foge sobre o céu
A paz
Que em horizonte acho ao mirante
Que em clamor acho bonança
Com a fome de viver
Encontro aos seus pés
O milagre
Que em fé
Deixo minha vida a seguir
Por caminhos
Em seus olhos misericordioso
Nasce a cada dia o amanhecer
Da aurora os olhos de aparecida
Que festeja santa
Em céu azul
Aleph morus
12
Bate as asas a borboleta
Refúgio dos céus
Está perdido entre nuvens
Sobre lábios mentirosos
A rua sem saída
Os postes acesos
A fúria dos ventos
O encanto das almas
A direção apontadas pela mãos
O grito do trovão
A imagem adorada
O encanto do sol parindo a luz
A fome entregue
O jejum
A libertação
O dilúvio
O mundo sobre o encanto das forças
Se desfez o universo
As horas perdidas
As nuvens passam quietas
Sobre o céu azul
Perdidos nos galhos
As aves faz de seu canto o som da tarde
Foi assim na poesia
O sopro do dragão
A queda das estrelas
Aleph morus
13
Nasce a aurora límpida
A estrela da manhã
Sobre os frutos adormecidos
As flores em seus corpos
As folhas no encanto
As mãos que passam pelo horizonte
O sol que disfarça na tarde
São todos amigos da pátria
A cidade e seus meandros
Cala na força do vento
A alma em movimento
O sol que disfarça na tarde
Para diante da luz
A vela em oração
Aleph Morus
14
Flores esparsas
Para almas perdidas
Colo divino
Para corpos desalento
O sol
Para aquecer
A lua para os olhos descansar
As mãos para o trabalho
A cura para os doentes
A fome saciada
As dores amenizadas
As estrelas para o céu
A mente para sonhar
O destino para caminhar
O mundo para aprender
Canta o pássaro
Sobre a aurora
Aleph morus
15
Sobre as colinas do pensamento
Se esquece entre cortinas do quarto vazio
Diante do espelho o reflexo do destino
Sobre olhos perdidos das tardes
Vamos adiante pela estrada
Que nos guia por horizonte perplexo
O sol descansa em vitrines
Todos pairas o fruto morto no chão
As folhas levadas pelo vento
O colo da lua perdida em madrugada
O encanto do dia o não saber decifrar
Assim a sombra que passa em estrelas perdidas
Colhe no jardim flores e espinhos o amor desfeito
Paira o canto a melodia a poesia perdida
Foge sobre as mãos o fim o recomeço
O infinito
Onde deus dorme
Aleph Morus
16
Sobre os olhos do horizonte
A cegueira entre o sol
Quebrando os laços dos céus
Paira sobre as mãos a fuga,o disparo,a poesia,o encanto da alma
Com laços afetivos
Entre o céu e a terra
O descanso do fruto
A queda da folha
Agora chove
Agora é sol
Desfaz as horas
A estrela da manhã
A poesia que nasce
A luz da vida
O sol em corpos
A direção do infinito
Aleph Morus
17
Sobre raios noturnos
A escuridão
Sobre o negro amanhecer
Sobre o universo
A paz de almas
Acolhedoras
O dia vem raiando
Sobre a aurora
De um horizonte perdido
Agora jaz o silêncio
O retorno
O canto
Vem voando
O pássaro
Sopra o vento
Voa a poesia
Vem nascendo o sol
Sobre mãos perdidas
Foge à sombra
De um céu azul
Aleph morus
18
Pela manhã olhos
Dispersos
Os sonhos decifrados
O sorriso disfarçado
Colhe em jardins
A primavera
A estrela que jaz
Pela manhã
A estrada perdida
Das poesias
O pensamento que foge
Em algum lugar
Em estrelas
Que brilham
Em acolhedor
Universo
Canta na janela o pássaro
Que esqueceu
De voar
Aleph morus
20
Floresce sobre a força
Das correntes
As almas submersa
Em céu onde brilham
Os olhos medrosos
De uma criança
Os espelhos eternos
Dos dias que reflete
O destino
Diante o sol em janelas
O silêncio em sonhos
Os pássaros cantam em
Memória
Refletindo o dia
Canta canta
Pássaro solar
Reflete o dia
As almas são estrelas amigas
Que brilham mortas
E tudo é um horizonte
Cai a chuva
Cai a lágrima
E em sonho o céu azul
Na estrela da manhã
Aleph Morus
21
Lá fora canta os pássaros
O silêncio são flores
Que vivem no amor
Pela vida
Sobre o encanto
A força regente do universo
Estrelas mortas jaz brilham
Corre pelas veias a poesia
Que ao chorar lágrimas
Que em horizonte
Cai a chuva
Sobre o céu azul
Feito o sol grande estrela
As estações perdidas
Corre sobre as fontes
O renascer das vidas
Perdido em jardim
No colo de Deus
Regendo as almas a perfeição
Foge do corpo
O destino
Que sobre a luz divina
As folhas caem das árvores
Que nasce os frutos
O encanto
O silêncio
A vela acesa sobre
Mistérios
Aleph Morus
22
Aos poucos as borboletas
Atravessam por janelas
Cai a chuva sem direção
São folhas que caem
Na cidade de outono
O sol que reflete
Na alma
São pássaros perdidos
Em céu azul
Sobre o encanto
Sobre o céu
São estrelas que cai
O jardim no quintal
E a poesia que morre
Em cada
Rosa ao nascer
Aleph morus
23
"Em cada folha de uma árvore
A amizade o fruto
Colhida por Deus
As almas se encontram
No convívio da realidade
Como no existir das estrelas
Paira sobre a força no encontro
De irmãos a vida após vida
Purificado em águas límpidas
Do destino
Corre entre as mãos do poeta
O encontro do amor
A vida de um irmão
Vem a provar sua tarefa sua missão
Na casa de Deus
Assim vivendo bem ou mal
Ser um aprendiz de suas tarefas
Colhendo os frutos
Da imensidão do universo
Na vida eterna"
Aleph morus
24
Sobre as veias do silêncio
Corre o grande universos
Paira sobre as ramagens
O jardim perdido
Em ilusões
Canta diante da escuridão
As sombras
Perdidas
Sobre as estradas
O caminho
A realidade
A mentira do ser
Sobre a vida de mentiras
Colhemos flores
Isso basta
Quieto meus olhos
Cegam
Ao olhar as estrelas
Aleph morus
25
Frases"
""A sociedade e o espelho que se reflete ""
""O céu e o silêncio dos humanos ""
""A ideia é a alma em transição ""
""As flores não vivem apenas fingem ""
""A noite e o descanso do universo ""
Aleph morus
26
"Estrelas perdidas "
Foge entre estrelas
O robusto ser
No encanto da alma
Que canta sobre o universo
Um momento a sós
Quieto colhe flores
Sobre o viver de um jardim
Onde o sol nasce
O encanto da vida
Sobre -por a água que cai dos olhos
Sobre a dor de carregar a sua cruz
Dorme sobre a madrugada fria
O vento que atravessa a janela
Em céu azul
O destino em nuvens perdidas
O poeta se esquece de seu desígnio
Da caneta e o papel
Onde cai a chuva sobre seus livros
Manchando de sangue
A dor de escrever o fim do universo
Perdido em estrelas
No vento que sopra em almas
No encanto submerso
No riacho que cai da nascente
Onde a lua que reflete no rio
A imagem de uma estrela
Perdida no céu
Aleph morus
27
~~estrelas perdidas~~
foge entre estrelas
o robusto ser
no encanto da alma
que canta sobre o universo
um momento a sos
quieto colhe flores
sobre o viver de um jardim
onde o sol se poem
o encanto da vida
sobre-por a agua que cai dos olhos
sobre a dor de carregar a sua cruz
dorme sobre a madrugada fria
o vento que atravessa a janela
em ceu azul
o destino em nuvens perdidas
o poeta se esquece de seu designo
da caneta e o papel
onde cai a chuva sobre seus livros
manchando de sangue
a dor de escrever o fim do universo
perdido em estrelas
no vento que sopra em almas
no encanto submerso
o riacho que cai da nascente
onde a lua que reflete no rio
a imagem de uma estrela
perdida no ceu
aleph morus
28
pela bondade restrita na casa de deus
todos colhemos o mesmo fruto
do divino
sobre os defeitos do universo
as estrelas brilham mortas
as almas correm sobre as virtudes
dos mas fracos a imensidao da vida
colhe o fruto a fome dos anjos
desfaz o extinto e paira sobre a vida
a conjucao
canta sobre as dificuldades
em cada canto
um ser
em seu
caminho
percorre sobre a cruz
desfaz os laços da inperfeiçao
e corre em direçao a vitoria em cristo
que nos da força como os dias das mas
belas flores
que reside em jardim florido
no encanto dos olhos
em vidas de percursos complicados
de trassar
andando sobre os espinhos
faz brilhar as almas abatidas
em luz divina
aleph morus
29
~~janela perdida~~
corre entre mares
a luta entre oceanos
sobre riachos
as nascentes
a chuva que cai
sao chuvas de rosas
o jardim disperso sobre o amor
quente das paixoes
flor e espinhos
ceu e terra
a alma acolhedora da vida
segue o caminho da luz
colhe o fruto das estrelas
em universo quieto e silencioso
partiu como uma petola
no colo da natureza
desfez a mao o poeta
sobre ideias perdidas
feito labirinto
passa as nuvens
assim se vao horas perdidas
em prosas
a poesia perdida
sobre ideias
e um canto alem da janelas
na ilusao dos dias
aleph morus
30
Sobre a flor de abril
Colhe no seio
A alma que nasce
Na aurora
Da estrela que nasce
No amanhecer
A vida que nasce
O destino
Sobre os cantos
Do pássaros
Em céu azul
O jardim de flores
Na chuva de rosas
Sobre a vida que nasce
No colo dos anjos
Aleph morus
Com carinho
Para Beatrice
31
~~fim da estrada infinita~~
Deixe a luz entrar entre as cortinas
Da percepção
La fora as crianças correm sem direção
Faz chuva faz sol
Na casa
No final do corredor uma luz lampeja
Todo o raciocínio sobe entre os vales
E as nuvens
A estrada perdida em neblina
Sobre o céu as estrelas
em rosas perdidas
A realidade em escuridão
Os sonhos são cortinas ao vento
Borboletas e janelas
Pelo universo o silencio absoluto
Que fere no labirinto destino
Pela estrada do céu o horizonte
Perdido em lagrimas
Jardins perdidos
A chuva a colheita
Sobre o mundo o fim
O canto do pássaro sobre a janela
No enredo das preces
Feito em orações
No olhar ao alto o cimo das arvores
A sombra que passa sobre o céu
São estrelas mortas
Voando a alma se dispersa
Sobre o raciocínio
A forca do universo
As mãos diligentes no encanto
As estrelas em seus caminhos
No pensamento nasceu a alma
O sonho o sol acordando
O nascer da vida o voo da alma
O espetáculo do mundo
O deus perdido
Em vidas achadas
Aleph morus Parte superior do formulário
32
Pela correnteza submersas
Da fonte dos corações
As feridas das dores
Paira sobre os céus
As mãos
O poeta
A solidão em calçadas
As ruas perdidas
O rumo da poesia
O encanto do feitiço
De sonhos mágicos
Canta sobre o universo
A ingratidão da vida
Perdemos quando ganhamos
E se ganhamos ao perder
Assim são os dias
Que passam
Como estrelas atravessando
O horizonte
Aleph morus
33
Parte inferior do formulário
Sobre olhos medrosos
O horizonte raia
Sobre céu esquecido
Colhe o fruto
As ideias perdidas
Canta sobre o infinito
A poesia
Em ramos de flores
O silêncio o encanto
O destino perdido
Em almas
Em universo
De estrelas fugitivas
Aleph morus
34
Entre vias da aurora
Flores eternas
Corre pelos rios
A chuva que cai
Entre o céu cinzento
Colhe nas estrelas
A morte do universo
E disperso esquece a alma
Em refúgios do destino
Agora nasce no jardim
Rosas e espinhos
Assim passam os dias
No brilho do sol
Aleph morus
35
O reflexo da vida
São rosas perdidas
Em jardim da aurora
Colhe os espinhos
Das vidas o destino
De cada alma
As ilusões estão todas perdidas
E a vida são frutos que cai do pé
A estrelas são espelhos destroçado
Quietos sopra a vela
O silêncio do universo
Aleph morus
36
diante do espelho
cacos de vidros
corre entre as veias
o sangue que mancha
paira sobre o ceu
o cilencio das estrelas
foge a poesia no raciocinio
que parte em almas cansadas
noites reais de sonhos
adormecendo em jardins
de flores mortas
frutos que cai do pe
esmagadas pela chuva
que cai lentamente
colhe no peito a dor de fugir
sem saber para onde
achar no labirinto o seu fim
e dormir no sonho
e acordar nele
jamais adormecer
atraz do espelho
aleph morus
37
Sobre o clarão da noite
Submersas das estrelas
Fumegante
Paira sobre os dias
A ferrugem de errar a vida
Colhendo cementes
No colo de um jardim
Canta os pássaros no envolto celeste
Da mãe natureza
Canto a canto paira sobre o erro
O pensar
Foge à luta de vencer o vencedor
No jardim paira a vida colhe flores
O amor que não existe
E a solidão que paira sobre as almas
Que acolhe a vida a sós
Deixa o céu brilhar
No azul celeste
Sobre o horizonte canta os pássaros
No amargor de sensações
São folhas caídas
Da vida e seu destino
Na celeste força da tarde
Colhendo o sol
Parindo a lua
Assim se vão os dias
Cai o fruto
Molha a chuva
E todos preparados
Para o encontro
Divino
Aleph morus
38Parte superior do formulário
Diante do espelho
O destino disperso
Colhe flores
No chão onde a chuva
Deitou
Foge entre céus
Estrelas em amiga
Constelação
Corre em mãos
A poesia
O retorno o divino
O infinito em que Deus
Escreve o perfeito poema
Em frutos que colhemos
Ao pé dá fruteira
Ramos escritos
O resto o sagrado
Quebro o espelho
Me perco em cacos
Do destino não compreendido
Sopra o vento
Voa as folhas
Aleph morus
39
Colhe flores no jardim disperso
São sombras
No fim do quarto
Paira sobre o fim
O começo
É tudo e um sopro
Que colhe a tempestade
Corre pelo o horizonte
A fuga dos olhos
Cai as estrelas
Em oceano profundo
Flores esmagadas
Em livros
A poesia morrendo
No infinito
O Deus na fuga
Das preces
A solidão é um poste
Aceso em ruas perdidas
Em madrugada fria
Aleph morus
40
Colhe frutos na estrada das flores
Paira sobre o jardim rosas perdidas
Colhe na mão o destino
O sol aquece as janelas
Perdidas nas casas
A luz apagada da sala
São sombras de um céu azul
Paira sobre as ramagens
O fio condutor do horizonte
Perdido na vida frutos amargos
Diante da escuridão
O medo A fome O pecado
Diante de tudo o nada
Ó esconderijo da vida
E o labirinto ignoto das ideias
O universo é uma sala onde Deus
Junta livros e em sua mão
Colhe flores e poesias
Faz com que as estrelas brilhem
Onde no infinito descansa
No colo dos anjos
Poesia Part 1
Aleph morus
41
Deixe de lado as impurezas
Da vida
Segue o rumo
Horas perdidas de um dia
Sobe o sol
À tarde entra
Portas abertas em
Mundos a se decifrar
Em passado morto
Ideias confusas
Um dia talvez deus seja um poeta
E renasça como eterna
Criança
A chorar de alegria
Poesia part 2
Aleph morus.
42
Sobre às chamas do pensamento
O calor do sol
Foge entre muros
A linha do horizonte
Corre pela correnteza
A poesia sem fim
Passando pelo oceano
O destino do mundo
São almas em construção
As correntes do amor
São flores com espinhos
Sobe pelo céu
Estrelas mortas
No silêncio do universo
O canto do sabia
Aleph morus
43
Nó pasmo do pensamento
Flores no jarro
Cai das mãos
A alma no encontro
Do fim do universo
Cala no silêncio as flores mortas
Disperso no jardim
Colhe no céu o olhar ao alto
Foge as palavras
Em vidas passadas
O destino ignoto
A nascente e a poesia
Em que a natureza
Nasce na força divina
Canta o pássaro
No infinito
Onde as estrelas
Brilham mudas
Aleph morus
44
Desperta no amanhecer
As flores dispersas
Nasce na aurora frutos
No encanto da natureza
Colhe no ceio do universo
Estrelas mortas que jaz brilha
Cala as palavras rege o mundo
O pensamento voa
No céu as aves não pensam
Assim breve atravessa o horizonte
Sobe a escada do infinito
Assim cala no silêncio imerso
Corre sobre a poesia a alma
No encanto das forças
O canto dos deuses
Assim morre a tarde
Aleph morus
45
Sobre as janelas do esquecimento
Olhos atentos
Disperso olhar sobre o universo
As estrelas brilham com medo
Sobre o mundo
O pássaro
A fuga
Voo noturno
Asas da noite
Sobre o jardim flores mortas
O amor vai embora
O relâmpago da tarde
A chuva na encosta
As folhas dispersa pelo vento
Passa o tempo e
as flores nascem
Em mais um dia de sol
Aleph morus
46
Diante da escuridão
A luz divina
Refletindo o caos entre os deuses
Pelo o universo o silencio
A prece
Rasga o céu as estrelas
Parti no céu Aurora
Sopra o vento em areia
Corre pelas margens
Almas aflitas
Sobre o horizonte os canteiros
Diante do muro imaginário
Raia o sol
luz divina
Aleph morus
47
Corre pelo infinito
O oceano perdido em mares
Foge pelo céu o sol no amanhecer
Perdido em sonhos
A tempestade
À poesia destruindo as
Folhas perdidas
entre almas
O destino feito em traços
Acorrentado pelo feitiço
Traçando no horizonte
A fuga do sol
Ó encontro de almas
No amanhecer de dias
Em sonhos no encontro
De si mesmo
Aleph Morus
48
Sobre o mar as flores
Sobre a mão a poesia
Pela janela o mundo
À solidão
Pela sombra as pessoas
O encontro
Diante a rua os passos
O engano
A lua o brilho horas perdidas
Pela madrugada
Pelos cantos
A miséria o trocado
Ó gesto a alma
Sobre o horizonte o sol partindo
Vai pelo mundo
Sozinho como uma estrela
Que brilha em noites
Eternas do universo
Aleph morus
49
Em cada folha de uma árvore
A amizade o fruto
Colhida por Deus
As almas se encontram
No convívio da realidade
Como no existir das estrelas
Paira sobre a força no encontro
De irmãos a vida após vida
Purificado em águas límpidas
Do destino
Corre entre as mãos do poeta
O encontro do amor
A vida de um irmão
Vem a provar sua tarefa sua missão
Na casa de Deus
Assim vivendo bem ou mal
Ser um aprendiz de suas tarefas
Colhendo os frutos
Da imensidão do universo
Na vida eterna
Aleph morus
50
Raios solares sobre o universo
Raia entre olhos
O espelho da alma
Colhe no colo de Deus
O infinito perdido
Em sonhos
Pássaros presos há cantar
Dias esquecidos como
Árvores antigas
O fruto amargo de tempos
No soprar da vela
Canta o pássaro perdido em solidão
O canto do universo
Brilha brilha
Estrela da manhã
No sonho adormecido
Aleph morus
51
Galhos secos em solidão esparsas
Foge pela correnteza
As ondas mortas
Colhe entre o horizonte
O nascer do sol
A estrela mãe
Corre pelas veias o sangue da poesia
A alma perdida pelas madrugadas
O amanhecer da aurora
De estrelas fugitivas
De um amor que nunca existiu
Flores que morrem só em um jardim
Aleph morus
52
Sobre Ramos floridos
A união a força
Os encantos da paixão
Os olhos perdidos
Em direção da linha perdida
As flores na encosta
O caminho para chegar ao jardim
A escada para o céu
A vida além de cada porta
A percepção do universo
Chove rosas no canteiro
Da solidão
Aleph morus
53
Sobe ao céu as almas
Que em silêncio rege o universo
Paira sobre os encantos a magia
Da vida
Foge entre a escuridão
A solidão da lua que não pensa
Mas vive sobre o horizonte
Refletindo sobre o mar
O espelho a cara da noite
Foge o encanto da madrugada
O andarilho perdido em vias
Apaga a luz
Morre a poesia
Aleph morus
54
folhas caidas
sobre flores em canteiros submersas de luz divina
colhemos sonhos em noites submersas
paira sobre o universo
o espaco em encantos de noite eterna
foge entre a correnteza
dias esquecidos de amores
em estrelas que regem a manha
pela forma de sonhar
todos os cortes em espinhos
foge entre a estrada de folhas caidas
a vida e seu destino
face a face
vai morrendo a flor no jardim de vidas esparsas
entre sonhos da madrugada
o perdido encontro entre deus o homem
deixe voar entre o ceu azul o canto da tarde
as poesias em horizontes
corre entre sonhos
a flor que morreu em jardim florido
com o nascer da poesia o cunho abstrato da luz
o sol a estrela que rege a casa terra
no ceio da eternidade os pecadores
o cunho frenetico morrendo em jejum
as estrelas escondidas
com medo da noite
encoberta pela lei divina das linhas
no ceu raios criativos o dia um deus triste
canta sobre o universo o silencio de dias tristes
morre no colo da eternidade
a vida eterna
aleph morus
55
Sobre o universo estrelas caladas
A cruz as lágrimas de Deus
Ó silencio sobre os pecados
A reforma interior
A paz divina
A lua parindo sobre a luz do dia
A voz no final da sala
O jardim o sangue dos espinhos
O amor das rosas
Flores caladas
Em solidão de madrugada
Perdida no tempo
Aleph morus
56
Sombras em escuridão
onde o sol reflete seu corpo
Iluminado
À tarde esquecida em seu tempo tardo
Todos os corpos e uma luz divina
De estrelas esparsas
Entre os caminhos dolorosos
O destino como forma de dever
Traça assim a forma de viver
Em frutos colhidos
em natureza criativa
Aleph morus
57
Colhe flores esparsas em coração partido
Deixe o sol florescer em folhas caídas
Ó caminho e de paz
Prosperamos como os dias passam
Sem perguntar o porque
O fruto que cai do céu colhemos em almas perdidas
Como o vento que sopra sem direção
São dias de flores perdida em vaso
Aleph morus
58
Corre entre lágrimas a flor perdida
em
paraíso
eterno de primavera
Ramos de amor
De um romance doente
Olhos vidrados em horizonte
Canteiros de fé
Noites banhados em sonhos
Corre no cimo do horizonte o sol
Iluminando o amanhecer
Em pensamentos
Que floril
Aleph morus
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59
Colhemos sonhos em jardins perdidos
Em madrugada voamos em céu azul
Onde a realidade são poesias perdida em nuvens
Partimos no destino que nos é traçado em sonhos de flores colhidas
Aleph morus
60
Colapso intelectual
ADRIANO CEZARETTO FERRO·SEGUNDA, 11 DE JANEIRO DE 2016
Entra pela noite no ceio do horizonte a estrela guia foge
A estrela fugitiva de seu lar
Corre pela rua em carros perdidos
Nasce mas uma criança no rompimento da terra correndo entre vidas o teste final
Anda o andarilho em ruas e encruzilhada
Anda o poeta na cidade como andar em campo florido
O pescoço do girassol
Alcança o sol
Nasce uma rosa no leito de um romance
Amor e ódio
Homem e mulher
Morre a flor matam o amor
Nasce pela encosta a estrela maior
O sol que vem a brilhar
A legião no fim
Do horizonte esquecemos
Da madrugada as estrelas em posição
Chuva de estrelas em meio ao caos
Da janela vê-se o mundo se vê o nada
Dentro da casa a sala de estar à filosofia sem direção
Apaga a luz do abajur a festa acaba
Silêncio no universo a noite eterna
Paira pelo infinito o passado de deus
Para a terra caem as estrelas
Bola de fogo em universo
O sonho nasce no escuro do pensamento
Nasce no sonho o inconsciente vivo na matéria de intelecto
Momentos vivos
Silêncio absoluto e dia no universo
A vida nasce dentro do infinito e a alma no eterno lar
Ao abrir os livros me esqueço
O raciocino mora no silêncio
Em paginas perdidas se colhe flores
A sabedoria em seu momento exato
No céu a guerra entre anjos e demônios
Aqui dias de solidão
Mata o tempo
E cai as lagrimas em olhos medrosos
Corre pelo campo uma criança cantando o seu caminho
No campo as flores morrem em madrugada fria
Agora olho as estrelas
Como o universo em sol de meio dia
Grita as almas em estrelas nas noites
Que brilham perdidas
Enquanto a solidão sacia a alma
Em chamas tudo se vai como um projeto de deus
Corre pelas vias o trem da vida perdido no tempo
Na sociedade os postes acesos
Em ruas vazias
Paira o cosmo em jardim florido
cai do céu rosas
As almas viram estrelas em direção
Ao parto do mundo parindo
Em pasmo essencial ao a criança ao nascer
Canta o infinito a nudez
Como o apagar da vela o sopro do universo
Hoje e o futuro ontem e o amanham
Um dia após ou outro
O destino e o sangue que corre pelas veias
O pensamento anda ao lado da alma
A alma e um instrumento que faz o corpo reagirem
Atravessando abismos da consciência
A cada vida em sopro divino de sabedoria as horas passam no tempo e tudo foge em segundos
Correndo entre o relógio
O mundo não para
O sol prevalece e a noite a fria madrugada
O tempo de fugir
O tempo de enganar
Bate o coração
Quando vem chegando a tarde fugimos através do horizonte
Em muros perdidos de mais um dia com o tempo perdido
Eu afasto meu corpo da alma
Assim a morte e o andarilho perdido em vias publicam
Eu afasto o olho
Pelo que cinto
Eu afasto meu raciocínio no controle motor
Assim esqueço que existo só assim permaneço vivo e contente
Pois vivo e morro
E morrer e viver
E assim como o acordar
Cada dia em deus
Na eternidade das almas
Perdido como uma gota ao oceano
Esqueço em me perder em caminhos não pensados pela encosta
E passo a me perder como uma fuga
Agora canta a vida pela outrora
A vida e um labirinto ignoto nos perderam longe cada vez, mas longe.
Parte e atravessa o horizonte
Apaga as estrelas levanta o sol
Equilibra o sol
Assim chega o fim do labirinto
No silêncio das tardes o grito de ódio
Colhe o medo o fruto amargo
Em noites em que fecho os olhos
Acordando dentro do despertar
A fuga no medo da noite
Andando a SOS no meio da noite
Os sonhos mal dormidos
A alma dorme com medo de não acordar
E quando o dia chega como uma flecha
Ao apagar das luzes agora fecho as cortinas para onde vamos e para onde chegaremos assim passa os dias como uma garoa fina molhando as flores La fora assim se da o jardim ao amanhecer
E a chuva quando precisa
E o sol quando se esquece
Ao caminhar me sinto só e o sol se perde em horizonte
Como chorar pelos cantos como um pássaro triste
Escapa pelo céu as estrelas
Escapa pelo ódio a bondade
Escapa pela morte a vida
Escapa a fome o saciar
Escapa da alma o silêncio
Escapa o silêncio o universo
O universo um deus
Um deus um novo mundo
Permito-me que haja flores em meu jardim
Que haja estrelas em meu céu
Que haja vertigem em meu álibi
Que haja perigo em meu medo
Que haja forca em minha fraqueza
Que haja o horizonte em meus olhos
Onde parte uma nova estrela para um novo raiar e tudo se foram com o sopro de um vento voo as cartas ao ler meu futuro
Em sorte de um doido
Parte superior do formulário
aleph morus
61
Retrato no Espelho
ADRIANO CEZARETTO FERRO·SEXTA, 27 DE NOVEMBRO DE 2015 3 leituras
Capitulo 1
Uma vítima encarando o destino com destreza mas um cortejo anuncia sua vinda onde esse anjo de menina não chora se eu disser não mais em sua imensa profundeza cai imerso Para ir e não voltar por sua vil nobreza então parti para além de tantas noites estrelares parto para esse novo mundo com dor no peito ao regresso o abismo abrisse entre rudimentares rochas espalhadas de minha embriaguez a alma foge com sutileza além dos corpos Robert olha para cima e grita ó deus com sua tempestade cegue meus olhos medrosos deus estou envolvido em grandes vícios milenares onde surte um grande herói a degustar da fruta proibida e o cheiro da flor murcha será o fim ou o começo de uma jornada Robert solitário não está Isabela o faz companhia mas Robert diz quero lhe dizer um sentimento que foge de seus conceitos mas tenho que desabafar de extirpa indignação vou fugir da ilusão e sem querer direi a você não pois estou perto de malicias e de confrontos onde me traz rápido no meu raciocínio a lembrança de um furacão negro que me levou para outra dimensão algemado pelo tempo finito do destino maligno para mim um mundo alucinado e digno de viver alucinado Sinto-me um corvo voando na escuridão desse novo mundo chamado ilusão com meu novo álibi de mil desventuras entre olhares falsos nesse mundo encruzilhada vou fugir perto de Isabela para saber por que vamos fugir dessa guerra mental talvez um abrigo mal intencionado para o doente do mundo que vive a favor dele e de si mesmo corre linda Isabela embriagada pelo cheiro das puras e abobadas flores esquecendo que no mundo existe o bem e mal mostrando que o mundo e um contraste de um grande paradoxo entre deus e o diabo então Robert acende um cigarro olha para Isabela enquanto ela pega um grande fôlego para dizer sentimentos calcados pelo destino de permanecer me seguindo entre fronteiras lunáticas de sua ilusão vejo a pureza de seus olhos enquanto do trago vira fumaça que sobe pelo ares já enxergando o sol pairando pelo céu azul dizendo ela que seu caminho e um raciocínio entre lagoas vagas e serenas onde se acha a calma e a tranquilidade de um silencio Verdejante tirando condimentos pensativos para meu próprio raciocínio insisto em fugir da realidade então Robert abismado apaga o cigarro e diz para deus me surpreende o mundo corro atrás de voltas em nuvens passageiras para encontrar a linha do horizonte sentado à beira de um abismo coisas como embriagar situações difíceis de entender sendo sóbrio para enxergar a realidade com outra retina mas se a retina insiste em ensinar a olhar e ver tudo como não é pois Isabela basta pois além disso só um acordar amanhecido em nosso leito esperando em você a vida ar de viver onde giramos e giramos e continuamos a passar pelo túnel desse tempo e dentro dele afigura sua vida com meu destino Robert montando seu quebra-cabeça voluntariamente para seu novo mundo pois além das cortinas negras de sua miragem escurecida existe os dias dos grandes horizontes coisas como uma dança ritmada no embalo de seu par já perfeito sentindo as cortinas se abrindo para entrar a brisa Verdejante dos belos campos de um sopro divino Isabela sua voz acendeu meu espírito sua presença fantasia meu pensamento ó minha companheira que profunda aflição entre grandes tempestades te adormeci por suas desventuras infantis mas hoje guardo em meu coração seu semblante e na visão desse escuro céu estrelado da linda cadente chorei lagrimas salgadas de uma falsa alma de labirintos ignotos e bravos por inteligência quero entrar em ti em seu pensamento partimos rumo a destreza de olhar o infinito mundo das grandes almas ruindo mentalmente uma confusão de uma tempestade e seu fim guardando um adeus para o mundo como mil espadas penetrando minha infinita alma capaz de andar por esse caminho estranho deixando rastros de minha própria ruína Isabela dormia como um anjo enquanto Robert pasmando em sentir o horizonte não ser tão distante de suas lembranças dizendo como se fosse uma história infantil continuou a falar de tantos choros sonhados Adormecidos prantos indagados por mil amores somente tu ó ilusão na natureza a bela vista que do espelho sua face cristalina me foge tudo de meu coração disperso pela escuridão de minha pequena dúvida imersa Isabela onde tu estas no grande sonhar num lindo jardim a passear ou em profundo sonho a me lembrar numa ampulheta se faz o tempo de esquecer a realidade transformando luz em trevas realidade em ilusão Isabela acorda como se o pensamento de Robert ela não tinha subtraído confessou que a mentira não faz parte de seu pacto com Robert então com os olhos serenos e um grande bocejo insiste em dizer que às vezes partimos sem destino rumo a uma percepção desconhecidas para chegar ao limite do seu ser fugindo como algo tão distante que é a ilusão um nobre ser inteligível quero que seja tu essa e minha missão consentindo que algo se pode se tornar admirável ao estarmos na exatidão do bem estar de nosso ser olho com grande curiosidade tudo que gira em torno De mim como um pião endoidecido e pela risada alta de Isabela agora tudo era tão simples como pensar só em silencio ela foge de cada olhar realista para o mundo mas insiste em algo interno entre as nuvens e as estrelas entre o sol e os cometas algo por mim indefinido o natural já não e natural por estar tudo assim tão diferente em outro ambiente o caminho se lubridiar aos olhos de Isabela como se fosse um novo mundo de coisas e pessoas passageiras às vezes fugir além da imaginação traz mas a loucura para poder encobrir de minha própria realidade às vezes um olhar panorâmico para o mundo pode nos cegar a alma veremos tudo com outros olhos e o mundo não será o mesmo mudamos sem saber porque mas isso e o destino que nos traz o tempo de viver sorrindo para Isabela acorrentado pelo destino escondendo-se entre mundos assim sente-se o preso dentro de uma plataforma esmagadora Robert continua a insistir em seus pensamentos para ela traz um conforto de Liberdade a sorrir na juventude como prêmio do destino e da liberdade pensativa sentindo convencionalmente a dor de perder o diamante acordado na brisa de meus pensamentos realistas envolvendo-me em águas profundas sem dizer adeus para quem ficou do outro lado da memória seriamente estou fugindo Isabela indagou Robert disfarço quando a dor me surpreende de enxergar esse novo mundo com olhos abismados e entender a visão de meus pensamentos solto como a relva verdejante dos pensamentos próprios da velha ilusão penso como e ser liberto em mio a tempestade onde o vento sopra sem direção dando uma nova rota para meu desatino destino algo que me pega longe e desafiador lutando contra meu ser Robert ainda pensa em voltar para realidade nato disso sua segurança e força desse mundo enganador de vil dificuldade onde o esperar de um novo dia e rudes hábitos num espaço estranho e vazio ouvintes dessa aflição que é fugir para que destino eu não sei intrigas entre Dois pensamentos Isabela inconformada num sofá rustico e velho começa a chorar e diz que o destino de Robert são como rosas eternas dizendo :entre a rosa amanhecida existe um cheiro suave pelo ar Mas seus espinhos não me enganam Robert e em meus atos a cortar entre choros fui consolada por seu olhar colorido mas em lembrança fui cortado por estar triste pelo seu sorriso Robert alegre fui domada agora entre o espinhos e a flor deixei me levar pelo contraste da vida esse e o eterno caminho da rosa ilusionaria jamais esquecida Emocionado estou Isabela entre portas racionais e emotivas procuro a temperança Mas estou muito ligado aos fatos mentais que gera uma grande emoção envolvo deus em meus pensamentos na deslumbre visão para o mundo mas acho melhor eu fazer o dia acontecer antes de partir para outro amanhecer abrindo cada vez mais portas essas são minhas sensíveis ideias que com vento voam sem direção criando ideias de um novo mundo formão de ilusão mas nada como dormir por alguns anos e lembrar como era o mundo ao abrir os olhos como um novo nascer Robert pensativo para e pasma por estar preso pelo destino Isabela como déjà vu frustra Robert em querer guardar o futuro como prêmio me vejo passar por uma gaivota pelo pensamento dela onde as trevas infiltram um breu para minha repetitiva ilusão . Os novos valores que adquiro em face de sua vista e um deus eterno como uma nova liberdade se declarando em ecos decifrando grandes labirintos de leviatã para um novo caminho uma nova vida. Pois não chore com essa melodia de criança pura sonhe num novo dia como um medo adormecido .Eu porem podendo fugir perante os perigos na aurora de um novo tempo onde à paz reina com intensa ferida estancada em meu coração fiz de minha dor sua felicidade às vezes minha alma sente o rancor por várias desilusões um desaparecido sofredor esperando na vida tocar o hino da entrega chorando por dentro sem poder rir de um só momento pelo horizonte de meu ser fantasiado onde a barreiras enormes e difíceis de passar e poder olhar para Isabela e dizer estou voltando fazendo o passado lembrar de pessoas fantásticas como você como uma inocente menina com paz de espírito troveja minha vida por tempo perdido olhando a cada fato como uma escapatória mas vejo que essa batalha faz o sangue subir mas ao ver o breu da noite estrelar vejo nas abobadas cintilantes que e nítido a entrega da batalha nada mais justo morrer o velho homem e nascer entre ruínas na cidade dos destroços a velha gólgota um vencedor cansado de perder de si mesmo corro e fujo para esse Abrigo bizarro e frustrante entre ver pelo olhar sua sombra sua face interromper um sonho pensativo como uma escuridão colorida em um pontinho bem pequeno sei que devo te seguir Isabela e que fui um velho admirador e que sou agora ilusionario mas não permito que minta para mim entre garras diabólicas entre musas enganadoras seja uma grande alma a favor do bem em que o premio não seja a carnificina intelectual de minha mente pare e reflita pois Fuji de meu mundo para morar deitado em seu colo .Como uma estrela que brilha por brilhar no breu da consciência onde tudo se faz noite passando pela brisa dizendo que Isabela está morta e tão viva como nunca de espírito brilhando com intensa força em meus olhos cegos de uma só solidão inspirando novos pensamentos e novos sonhos. Isabela corre como se fosse uma criança no paraíso das lindas e sossegadas praias amanhecidas ouvindo o sussurro numa fuga temporária de dias serenos sabendo que reina em lugares distantes por momentos como o silencio do espaço onde se sabe muito pouco viajando sem destino na imaginação levadas para muitos mundos para enxergar a estrela escolhida de cada céu Robert dorme a sala ao meio onde enxerga no pensamento passos Apressados vozes e remorsos a memória e seus meandros buscando no horizonte no sombrio coração enquanto Isabela dança no salão do deserto desse azul piscina estilhaça os espelhos todos os sois são cacos de sol na água que o vento eriça onde decifro-me Devoro-me pássaro no voo ,revoo nas rosas do chão e nesse rumo sem direção o sol ouro falso dia desfeito nos ócios vagos , a vida absurda não ouve meus ais ávida me empurra para viver mais como um colo da manhã semente de sonhos fruto da vigília viceja promissora uma rosa na ânsia de salvar todos os jardins onde mesmo eu deixei minha rosa na verdade linda Isabela estou longe de cada palavra virei alvo como a poesia .Agora seus passos calmos e certeiros que me faz crer na escuridão de meu raciocínio como viver entre fronteiras feito elas com enormes muros para eu não ver o sol se pôr vivo criando um novo ser dentro de mim e que exista o verdadeiro aquele que se cria e inventa o extinto funcional do grande fundamento engajado em sua mente mas dentro de cada poder pensativo se cria um mundo e o mundo pode ser dividido espalhado pelo universo e quando penso sinto o poder de criar pois hoje digo oi amanhã parti hoje quero amar amanhã Fuji se quero o mundo não tenho tudo se quero nada a terra e vasta cavaleiro solitário cavalgando pela vida onde nas estrelas os olhares descansam pois o sonho da vida faz sonhar para se perder dentro do tempo onde o futuro e uma porta aberta no presente quero que sinta o verdadeiro enigma entre o ser e o mundo como uma companheira na solidão quero que sinta o verdadeiro enigma entre meu ser e o mundo e o universo a par das Velhas chamas deixo rastros de um início mal intencionado entre a ilusão e minha vontade de chegar mais perto da aurora dos velhos tempos como uma mágica escrevendo poesias em sentimentos calcados da miséria entrega mostrando o lado certo da moeda enquanto a sombra te persegui corra rumo a escuridão dos confins cego e medroso agora não chore ideias confusas colhendo a semente logo plantada agora fuja para além das oliveiras das vis tentações e se entregue a imortalidade da alma como símbolo da grandeza de um homem você será mais uma entre outras fugitivas da abobada noite respire fundo grite e tire o véu . Agora vejo o céu insisto em olhar a grandeza do mundo sem ponteiro mas com o passar do tempo lembro e esqueço ao mesmo tempo que você e a luz e eu o sonhador que você me conduz para o eterno amor se hoje fujo do sonho não para lembrá-lo em partes boas na realidade ou então porque não quero assustar o mundo a lembrar tantos absurdos se deixando levar a solidão por sombras enganadoras na fuga das quietas madrugadas sujas no breu das nobres estrelas existe a luz amanhecidas de deus julgando os fracos e os fortes por paixão por todos nos deixando o abraço no canto do pássaro silvestre na sua breve passagem pelo tempo do dia que nasce e morre como o finito jeito de ser como a sua alma Isabela . Agora não posso mas chorar entre cortinas das velhas paisagens fugitivas de dias pensativos calcados pelo destino escondido me prendendo abrirei a cortina para ver a realidade do momento. Nunca abra os olhos quando te beijar infinito pois o balanço de meu verso podem ir e ir e não voltar mas desse caminho longe agora as estrelas brilham vagando o céu parto para bem longe algum lugar só seu Isabela agora nosso mundo na varanda amanhecidas dos pensamentos esquecendo cada dia confuso em que a tempo de ficar acordado onde tudo passa rápido e o tempo de dormir onde tudo passa lento e quando tudo terminar você atravessa um pequeno portal levando o sossego do espaço , querendo tragar imaginações do labirinto ignoto sonhei em falar adeus entre colinas de meu coração no paradigma da sensação de ver a cena do espaço sonhando na beleza do brilho dos olhos estrelares sempre em frente os passos andam no cansaço de sua vontade própria tranquilo parto sem rumo meu pranto meu prumo parto e os segredos sem rumo desvendando ocultas vozes para onde estou sendo levado mesmo sonhando a liberdade abrindo portas a cada sentimento as crianças se Divertem longe daqui Isabela fora apenas dorida doada a flor bastarda mas o sobejo de seu perfume deflorado flutuando tardo que o sol seu dardo fora apenas você que aguardo flor cardo dias que o rosto não tece fora apenas o contato o tato o rosto fora apenas um pio sem brilho densa sombra florida fora apenas um olhar e outro perdidos mergulho de olho no olho meu amor por você dói tardio embora dói sem ódio de ser amor jamais freio meu amor ator doa-se inteiro sonhos agros ergue meus magnos braços para esse amor esquivos pelas avenidas de seus franzinos anos e desfeito da hora ultrapassada e cavalgo sobre as nuvens desatinadamente jaz o sonho valsa a ilusão treda a vida laranja podre azeda enfadonha é um fardo medonho esse meu sonho durmo ele na sala ao meio brando riste aço de Lamina no rebrilho de seu fio frio do gesto cheio de seu lume sua treva no teto e no ladrilho lagrimas risos passos apressados vozes e remorsos a memória e seus meandros o olvido e seus véus buscam novos horizontes no centro da sala o corpo dorme calando disfarce absurdo toda palavra sempre muda cala em mim calado decifro-me devoro-me no colo da manhã semente de sonho frutos das vigílias vicejo promissor uma rosa lanço-me à folha branca um sol demente cresce em minhas mãos Isabela jaz em mim o corpo morto de meu amor nossa grande amizade sem culpas desculpas remorso pendura eternidade .
Capitulo 2
Quantos sonhos voei antes de enxergar a verdadeira razão de entender o mundo. Mas com um transparecer de figuras mágicas como você Isabela conto que hoje sou feliz não com o mundo mas sim com minha forma de pensar minha maneira de me conhecer entre cada viajem neurótica entre eu você mas quando ver todas as portas fechadas na fria madrugada sentindo estar só procurei dormir sonhando de estar em um lindo jardim com o seu verde de todas as estações nascendo em cada batida de meu coração sonhos mais calmos escureceu Robert enfrentas as manhãs mas dormidas entre a sede de sentir tudo que gira ao seu redor como um ser humano sentindo o mundo com muita intensidade perdido no tempo procurando alguma salvação de prazeres mundanos. Pois sua ilusão não pertence ao mundo mas se entrega-se para o mundo haverá lamentos entre seu universo e seu grande infinito rumo a eternidade colo das paixões espirituais Rasgando confidencias em meios a prantos conversas alheias no combate da vida até seu final esgotando-se acordando meio a neblina Robert pois direi que não há mais ponteiro Nas horas perdida de seu sonho para enfim acordar para um novo mundo das horas tonteantes e pontuais pronto para partir entre lacunas desconhecidas providos de línguas e locomoção irreais dessa alusão de mais um dia voando o pássaro se assusta da miragem de seu certeiro olhar agora chega a hora de acender as luzes da cidade onde todos os galhos descansam no tranquilo rezar pelos zombadores pensando de uma nova maneira como um voar de uma borboleta transformando sua cor em uma branca lua Metamorfose universal não sabemos se viajamos sem partir ou se partimos se saber e sem querer se transforma realidade em ilusão ora Isabela sem deméritos continua insistindo em parar entre figuras relembradas na memória de uma realidade distante algo imaginativo o pássaro que tanto vejo sabe Ele voo Novamente Entre colinas ,Alpes, cordilheiras e montes Quando transparecer as ideias movidas a profundas noites parado olhar no terraço elaborando conjuntos de formas subtraídas entre a vida e a morte transcendência da alma e ficar preso a nua situação viajando além das plataformas erguidas pelo o pensamento entre querer ser quem não foi em quem quer ser digo isso a você Robert a vida e uma Constância de maus resolvidos entre o mundo e o ser humano Sei o que sou que as vezes vou sem querer ir mas podendo ser ficante do ser fugitivo entre correr ou ficar pular ou cair já fui sei que sou e que já partir do que ar de vir e que quero poder crer e esquecer que um dia após outro dia são só dias que para poder sempre que puder corrigir minha direção encima do muro podendo cair mas agora preciso sonhar em dizer entre colinas do meu coração no paradigma do sensação de ver acena do espaço sonhando na beleza do brilho dos olhos estrelares enfrente no compasso Das calçadas pesadamente velhas tranquilo parto sem rumo meu pranto meu prumo Atrás da neblina esperando o sol noturno rumo a segredos desvendando ocultas vozes fui levado pelo sonho livre de abrir portas para sempre no canto do céu onde os segundos passam alheios vou sair para fora e ver as crianças brincando cortando laços eternos no cimo do céu nesse final de túnel há o caminho eterno onde as nuvens passam como um pensamento entre cada partir e esquecer para entender. Flores distinguidas pelo cheiro de uns cegos corações pelo vento disperso há fumaça e cinzas para meus sentimentos sombras de um reflexo nu em memórias relembrando momentos. Voei como um grão no imenso deserto de minhas sólidas ideias fechei os olhos para a luz do dia a vida se espera agora jogado entre lençóis desacordados Vale ver mais um dia vencido como estatua viva onde cada estrela caída uma alma subia. Isabela fora apenas dorida doada a flor bastarda, mas o sobejo do seu perfume deflorado flutuando tardo que o sol seu dardo tararia fora apenas você que aguardo flor cardo dia que o rosto não tece fora apenas o contato o tato o rosto fora apenas o combate fora apenas um pio sem brilho densa sombra florida fora apenas um olhar e outro perdidos mergulho olho no olho meu amor por você dói tardio embora dói sem ódio de ser amor jamais freio meu amor ator doa-se inteiro. Pela noite de lobos fui fantasmas sonhos ogros ergues seus magnos braços para seu amor esquivo pelas avenidas de seus franzinos anos a desfeito da hora ultrapassada e cavalgo sobre as nuvens desatinadamente jaz o sonho valsa a ilusão treda a vida laranja podre azeda enfadonha é um fardo medonho esse meu sonho durmo ele na sala ao meio sem sono brando riste aço de lamina no rebrilho de seu fio frio todo gesto cheio de seu lume sua treva no teto no ladrilho lagrimas riso passos apressados vozes e remorsos a memória e seus meandros o olvido e seus véus buscam novos horizontes no centro da sala o corpo dorme calando disfarce absurdo toda palavra sempre muda cala em mim calado decifro-me devoro-me escarce almejo no colo da manhã Semente de sonho Fruto das vigílias vicejo promissor uma rosa lanço-me a folha branca Um sol demente cresce em minhas mãos Pássaros põe sementes nas fincas das pedras cravos líneos narcisos sidera um girassol trazido pelo vento na ânsia de salvar todo o jardim me esfalfo de sol o sol já nem me lembro onde mesmo deixei minha rosa enquanto observo no ensaio da lua cicia nos lóbulos das orelhas meninas nos telhados agitas teus gatos pantera na floresta ladra seus cães ilumina minhas cãs lua inchada sobre seus ilhargas deambulo pela madrugada pelo espelho pálido alfanje de prata que face sua douta ? No breu de suas abobadas a lanhar a goela dos lobos meta formosa férrica lua Isabela jaz em mim o corpo morto de meu amor círio apagado deixa seu encanto de extinta chama ainda queimando nossa grande amizade sem culpa desculpas remorso pendura eternidade um dia plenilúnio de felicidade eu te assobio pássaro Tu me querias Sátiro agora as nuvens passageiras estavas recostadas no alpendre amplo varando na fazenda como uma nuvem passageira que caminhasse estancasse intriga se desfizesse mas de vapor e espuma do mar e fazendo-se mar esperma vapor nuvem continuasse infinda ainda mais atmosfera de festa e levitar tua estranha luminosidade Espelho e transcendência teus olhos Isabela vírus sem vacina adoentam minha alma De um incurável azul celeste deus manda a chuva como membro torto esse passo tardo esse corpo fardo esse filho essa dor não me perdeu deus manda essa arvore essa paixão Sem medida viúva inconformada esse enfado esse tédio cresse amargo esse sal essa alegria enquanto as estrelas brilham em seus olhos Isabela Distante sideras nos breus bem longe de minhas mãos dentro de meus sonhos quero-te sempre estrela distante de meus três pedidos a sideras nos breus você considera Robert a distância infinita a altura dos muros entre as pessoas as flores murchas o sol que não brilha a arvore velha considera a beleza das mãos o fino talhe do rosto a sua juventude considerando o brilho de meus olhos força as certezas e também a incerteza do caminho.
Capitulo 3
Uma vítima encarando o destino com destreza, mas um cortejo anuncia sua vinda aonde esse anjo de menina não chora se eu disser não. Mas em sua imensa profundeza cai imerso para ir e não voltar por sua vil nobreza então parti para além de tantas noites estrelares parto para esse novo mundo com dor no peito ao regresso o abismo abre-se entre rudimentares rochas espalhadas de minha embriaguez a alma foge com sutileza além dos corpos Robert olha para cima e grita a deus com sua tempestade cegue meus olhos medrosos deus estou envolvido em grande vícios milenares Robert solitário não está diz quero lhe dizer um sentimento que foge de mim mas tenho que desabafar de extirpa indignação vou fugir da ilusão e sem querer direi não aos confrontos onde rápido me traz o raciocínio a lembrança de uma tempestade nebulosa que me levou para outra direção algemado pelo tempo finito deste destino maligno um mundo alucinado como um corvo voando na escuridão desse mundo chamado ilusão com o álibi de vil desventura entre um olhar falso num mundo encruzilhado vou fugir para bem perto de ti Isabela para saber porque fugir dessa guerra mental talvez seja um abrigo mal intencionado como um doente que vive a favor de si mesmo corre linda criança embriagada pelo cheiro forte das abobadas flores esquece agora que no mundo a um contraste de um paradoxo entre deus e o imaginário coletivo Isabela agora diz sentimentos calcados pelo destino de permanecer seguindo entre fronteiras lunáticas de sua ilusão vejo a pureza em seus olhos agora enxergando o sol raiar pelo céu azul dizendo ela que seu caminho e um raciocínio entre lagoas vagas e serenas onde se acha a calma e a tranquilidade de um silencio verdejante tirando condimentos pensativos de um raciocínio encisto em fugir da realidade Robert abismado se surpreende com o mundo coisas como o embriagar-se com situações na realidade de um acordar amanhecido em um leito esperando na vida e passando pelo túnel desse tempo meu destino em um quebra cabeça voluntário para um novo mundo além das cortinas negras de uma miragem existe o dia e seus horizontes como uma dança em seu ritmo Isabela sua voz sussurrou em meu espírito seu ser fantasia meus pensamentos minha companheira que profunda aflição entre grandes tempestades te adormeci de suas desventuras infantis mas hoje guardo em meu coração seu semblante e na visão do escuro céu estrelado chorei lagrimas salgadas de uma falsa alma de labirintos ignotos bravos por inteligência meu ser quer o teu todo seu pensamento partimos rumo a destreza de olhar o negro infinito de grandes almas ruindo todos pela mente e com confusão a tempestade chega pois e o fim dei adeus para o mundo com mil espadas penetradas em minha imortal alma agora capaz de andar por caminhos estranhos deixando rastros de minha pro pia ruína Isabela dorme como um anjo enquanto Robert pasma em sentir todo o horizonte e perceber que nada e tão distante recorda lembranças infantis de tantos choros adormecido prantos indagados por mil amores só ti querida ilusão bela e a vista da natureza no espelho sua face cristalina foge tudo que e meu coração disperso pela escuridão de minha pequena dúvida imerso minha pequena onde tu está no grande sonhar ou num lindo jardim a passear então em profundo sonho a me lembrar numa ampulheta se faz o tempo perdido de esquecer a realidade perante a face da ilusão trocando a luz por trevas agora Isabela acorda com o pensamento voltado para minha consciências dizendo que a mentira não iria tolerar com olhos pequenos e serenos vem amanhecendo e diz que as vezes partimos sem destino rumo a uma percepção desconhecida Até chegar no limbo de seu ser não fuja para tão distante até chegar a ilusão quero te ver com a mente em minha missão consentindo que algo pode tornar em admirável ao estarmos em exatidão nesse bem estar de nossa união olho com grande curiosidade tudo que gira ao meu arredor como um pião girando que nem doido agora era tudo tão simples como pensar no silencio Isabela agora foge de cada olhar realista diante o mundo mas insiste para algo dentro dela como as nuvens entre as estrelas o natural já não basta por estar tudo tão diferente como estar reunido de coisas e pessoas passageiras talvez fugir além de um imaginário as vezes um olhar panorâmico para o mundo podendo nos cegar a alma mas se abrimos a alma veremos tudo diferente e a realidade será outra mudamos sem saber porque somente o destino que nos traz o tempo de viver acorrentado por esse a escondendo-se entre mundos assim sente preso dentro da plataforma esmagadora Robert continua a insistir em seus pensamentos trazendo o conforto da liberdade de poder sorrir em sua plena juventude como prêmio pensativo sentindo no conteúdo de uma dor por perder o diamante encontrado numa brisa psicologia de seus pensamentos realistas se envolve em águas profundas sem dizer adeus para quem ficou do outro lado da memória seriamente ele foge agora Isabela feliz em dizer disfarça quando a dor a surpreende por enxergar um novo mundo com olhos medrosos por tentar entender Robert Solto como a relva verdejante de pensamentos velhos de possível ilusão ele pensa como e ser liberto em meio a tempestade onde o vento sopra sem direção mudando a rota de seu desatino destino algo longe e desafiador lutando contra meu ser Robert ainda pensa em voltar para a realidade nato ,seguro e forte nesse mundo enganador . Rudes hábitos no espaço vazio ouvinte de uma aflição intrigas mutuas entre dois pensamentos Isabela inconformada sentada num sofá velho começa chorar e diz que o destino de Robert são como rosas eternas entre as manhãs existe um cheiro suave pelo ar mas seus espinhos não me enganam Robert em meus atos a cortar entre o choro pude ser consolada mas em lembranças fui ferida por estar triste por você Robert alegremente fui domada agora entre o espinho e a flor se deixe levar pelo contraste do eterno caminho antes de partir o dia acontece abrindo novas portas em meio ao vento passa sem direção criando um novo mundo de ilusão como o adormecer por muito tempo e depois abrir os olhos nascido Robert se vê como uma gaivota passando por seu pensamento onde as trevas penetram pelo breu cansado atrás de mim um imenso espelho me reflete a realidade de minha ilusão os novos valores que adquiro em face de uma vista e um deus eterno com uma nova liberdade declarando ecos decifrando labirintos para um novo caminho Robert não chore com minha sutil pureza sonhe num novo dia como um medo adormecido eu porem podendo fugir perante esses perigos na aurora de um novo tempo onde se faz presente a paz como intensa ferida estancada em meu coração fiz de minha dor sua felicidade fazendo minha alma gemer de rancor por uma desilusão esperando na vida tocar o hino da entrega pelo horizonte de meu ser onde a barreira e olhar para Isabela e dizer vou voltar agora sinto o sangue subir mas ao ver a noite abobada de estrelas cintilantes no brilho dizer essa batalha e sua como nascer entre ruínas na velha gol gota entre ver no fundo da retina sua sombra entre garras diabólicas entre musas enganadoras seja uma grande alma em que o premio não seja a carnificina intelectual de minha mente para e reflita Isabela pois fugi de meu mundo para morar em seu deleito com coragem e animo como uma estrela que brilha por brilhar no fundo da consciência brilhando com intensa forca em meus olhos cegos de tanta solidão Isabela como uma linda flor no paraíso amanhece numa fuga temporária de dias serenos reinando em lugares distantes por momentos brilhantes por alguns minutos no silencio do espaço onde se sabe muito pouco viajando sem destino na imaginação levada para muitos mundos para enxerga a estrela escolhida de cada céu Robert dorme seu sonho na sala ao meio onde enxerga no pensamento passos apressados vozes remorsos a memória e seus meandros o olvido e seus véus buscando nos horizontes no centro da sala o corpo dorme no sombrio coração enquanto Isabela dança no salão no deserto desse azul piscina estilhaça os espelhos todos os sois são cacos de sol na água que o vento eriça como passo olhar pra estrela assim temível destino hediondo ? subitamente Robert abre vagamente seus olhos onde por finitos momentos pensativos vem o calor sorri linda Isabela cala minhas ideias calando decifro-me, devoro-me pássaro no ensaio do voo revoo nas rosas do chão e nesse rumo sem direção o sol ouro falso dia desfeito nos ócios vagos a vida absurda não ouve meus ais a vida me empurra para para viver mais como um colo da manhã semente de sonhos fruto das vigílias viceja promissora uma rosa na ânsia de salvar todos os jardins onde deixei minha rosa na verdade minha pequena Isabela estou longe de cada palavra virei alvo e descansei neste papel como poesia Como viver entre fronteiras feito elas com enormes muros para eu não ver o sol se pôr que excita dentro de mim o verdadeiro ser que cria e inventa de grande fundamento dentro de cada pensamento o mundo se cria Cavaleiro solitário cavalgando pela vida Pois o sonho da vida Faz sonhar para se perder dentro do tempo onde o futuro e uma porta aberta no presente Minha companheira Nunca abra os olhos quando te beijar eterno infinito querendo tragar imaginações . Quantos sonhos voei antes de enxergar a verdadeira razão de entender o mundo procurando dormir até sonhar em sentar num jardim sentindo as coisas mais calmas agora intranquilas tudo gira ao meu redor.
Aleph morus
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APOCALIPSE – PRIMEIRA PARTE
Diante da essência que faz nascer o sol, me entrego a todas formas de saber
E quando vem raiando o dia, somos iguais, passando pela veia o sangue sagrado
Escorregamos por pedras da vida e não sabemos fugir, plantamos e colhemos
São só grãos de areia em meio ao cotidiano
E voz e uma canção de certas intenções, choramos dia a dia
E escapa entre nós a verdade
Um só Deus para milhões de vidas
Em luzes de abajur esquece no escuro o medo de viver a fé
Esqueci-me de lembrar ideias decorrentes do passado
E quando me esqueci de sonhar entre a escuridão perpétua de uma noite, todos fugiram de mim
E quando o céu parou, continuei a pensar
Estrelas em meu pensamento e tudo brilha
E na madrugada o galo canta e acordamos em estórias de um passado presente
O tempo passa e a lua foge do sol. e o sol foge da lua
E quando acordamos assustados, o dia dirá como um destino previsto pela pressa
Como uma bola girando assim e meu pensamento
E nos perdemos em tempos de fugas entre o infinito
O fim que nunca chega e nos perdemos na escuridão de ideias estrelares
O horizonte de um céu perpétuo
E nos perdemos no fim de um começo, nos perdemos na escuridão
Um mundo de ideias através da morte do corpo
Estamos na lembrança da existência da alma
Que foge pelo universo, em todos os cantos do mundo, um grão de areia
E na madrugada, o canto de um sonho
Estou disperso, como a única coisa a fazer
Estou só no caminho de uma vida cheia de ilusões
E quando me esqueço de viver, a morte não existe
O mundo se desfaz em almas perdidas, a estrela brilha na solidão do espaço
Foge entre a correnteza o oceano solitário, tudo disperso entre o céu e a terra
Força que vem do céu, segurança divina, um abraço amigo, a humanidade na paz de Cristo
Sem medo, caminhamos em direção de um mundo melhor
Onde estamos diante de irmãos de Deus e pátria
Damos as mãos a quem precisa, um abraço amigo
Todos podem partir em céu celestial como um pássaro matando a fome
São todos na luta da sobrevivência como um nascer de um novo dia
Estamos dispostos à chuva e ao sol
E quando voar folhas em poesias pela janela faremos um mundo melhor
Fomos entregues a casa de Deus, nos acolhemos no lar que nos pertence
Lágrimas corridas partindo em sorriso
E em quatro paredes contamos a historia em que Deus nos deu com sublime humildade
E da porta e da janela, fez-se em horizonte um pássaro perdido
Em quadros e lembranças, o chapéu no abajur, livros contando a história de um futuro já contado
A família dispersa em sonhos contando seu enredo no amanhecer da aurora
O alimento de cada dia e a mão de Deus
Rapidamente foge do lar como uma luz muito rápida, a brilhar em estrela perdida no céu dourado Puro como o florescer da aurora
Desce do céu o anjo, entre intrigas, a chuva molha as plantas e a vida continua imperfeita
E no fundo de cada alma, um anjo a poder mudar o destino, e toda forma de vida, um sol em corpos frios
E no fim da vida um sinal de um sonho a parecer tudo real
E a santidade brilha no fim do universo, purifica o senhor, todos desraigados
E faça nascer um mundo de justos. Parte sem rumo em dias sombrios
A luz dos postes ilumina as ruas e nas ruas ouço passos nas calcadas, as espadas dormem e tudo se faz noite
Se esquece e, transportado para mundos em que a consciência voa em viagens
Deitado entre labirintos, colhe frutos em jardins de flores esparsas
Acorda com medo das sombras, que se perde em sonhos, quantas chances entre o dormir e o acordar
E na madrugada se transporta para onde a alma se esquece
Em momentos de fragmentos e a luz do sol bate em minha janela
E canta no fim do horizonte, os pássaros com medo da madrugada
Um silêncio entre outros, canta o poeta na escuridão das ideias
Dorme pequena criança e foge em sonhos no silêncio da aurora
Em sua cama acorda, esquece que no dia faz sol e que na noite se esquece da lua
E em pensamentos foge em lugares esquecidos e na manhã as portas se abrem e todos acordam
Como um relâmpago na tarde chuvosa se desperta em sonhos
Assim como a realidade se faz como cada um quer que seja assim se faz o mundo e as leis
E enquanto todos dormem, o poeta está acordado em madrugada amanhecida
Onde os pássaros dormem com o bico da pena.
Aleph morus Parte superior do formulário
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‘’Flores de plácidos momentos’’
Entre o sossego da regente lua
O silencio no jardim disperso
E todos correm em direção ao sol
Fugimos entre nuvens
Canta no ritmo de um funeral
A reza em latim
Tudo disperso entre correntezas estrelares
Entre números o infinito
E na palma da mao um traço de vida e de morte
A noite cai como uma pena ao abismo
No sereno da madrugada flutua sonhos
Tranqüilo se esquiva em flores malditas
E hora da colheita
Plantamos flores
E nascem espinhos
E quando acordamos tudo se vai em sonhos
Abre os olhos ao céu
E tudo foge em redemoinho
Buraco negro
E cega os olhos ao ver o verão chegar
Como um velho tio a mesa a lanchar
Escorrega entre a face lagrimas floridas
Escondendo dentro de si um grande labirinto
Desvendado em jogos de azar
Mas quando amanhece o dia e quente e faz frio
E todos cantam em voz alta a dança Dionísia
o ritmo e sonhado
Estamos sozinhos fujamos para algum lado da sorte
Celebramos com flores momentos dispersos
Celebramos as luzes da noite
A realidade abstrata
E nascem no jardim duas rosas
Tatuadas no braço
E no fim do horizonte canta o pássaro
A canção do infinito
Onde os deuses se entusiasmam
Apague a vela e cante pois e dia de anos
E no inverno as flores se vão como papeis
Onde as poesias moram
E o jardim são escadas para o céu
Onde sobe quem vê deus
Como um sonho que não acordou
Aleph morus
64
Parte superior do formulário
Anjos no céu de primavera
Entoada a canção da pátria
Foge entre nuvens
o sol enterrado no horizonte
canta acolá a canção da alma vivente
e paira sobre o universo
uma estrela cantando o silêncio
o fim vivente
e entre outros mundos se acha poesias
inéditas
distante de tudo ao voar
o pássaro encanta as almas
que voa entre nuvens
dispersa sem direção
fez-se rodar a ciranda
as crianças perdidas em dispersa solidão
enquanto se descansa
a flor se abre entre espinhos
e deixa a gota de sangue
mergulhar em jardim disperso
pelo tempo
enquanto o sol cega os olhos vividos
abrem-se caminhos
em janelas sonhadoras
disperso entre correntes do mal
a abertura para o amor
e tudo e um canto desolador
e paira sobre o PE o caminho
o triste caminhar da estrada
mas daqui já vou
sem pressa para sonhar e não acordar
pois a vida passa com alegria
como nascer de cada dia
onde brota no céu de cada olhos
a flor
que mora no coração
de cada amor
Aleph morus
65
Fugimos da correnteza
E em comoções todos se calam
Diante da estrelas cercando a lua
E tudo passa com lentidão
No espaço um vazio no coração
Doente de paixão
A fome da alma
São flores não colhidas
E flores para o amor não ressuscitam
E todos cantão a voz do vento
Ventando no quintal
De qualquer sobrado
E quando soa o amanhecer
O orvalho se rende
Na aurora de um raiar
E quando se retém
A fortaleza dos mais fracos
São muros de cada vida quebrando
N olhar de cada alma
Se fez em sonhos a realidade
E partiu sem rumo
A verdade de cada um em vidas alheias
Disperso esquecido
Esquece a vida
Como pertencer a legiões de almas
Jogado ao abismo
de solidão mortal de um poema
e ao PE de uma arvore
são frutos a colher em seu tempo de vida
a soar o fruto ao cair do PE
e no fim de cada horizonte
o fim de cada dia o raiar
como se despedir de um velho amigo
como dirigir o corpo na alma
a mente nos olhos
como o desencanto se desfez
o cantar de um pássaro
em vidas solitárias
a cantar se ultimo canto antes de voar
são dias que passam sem olhar no espelho
e tudo foge no reflexo da lua
no olhar da noite
e no céu da aurora de cada dia
esta o corpo no sol radiante
com medo do frio
são flores a colher
e chão floridos
em outono entrando a primavera
no amor tudo se entrega
como não esquecendo
o amor mas próximo e tão longe
como as estrelas que cantam no céu
o seu silêncio no universo
Aleph morus
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Entre a fome da correnteza tudo paira
Se vai sobre fontes todo sulco
Dispara contra o tempo toda vida todos os dias
Paira sobre o céu os pássaros dispersos
Sobre os olhos o fogo a quem ama
Desce a ladeira no empurrão da alma e a luz se acende na força do pensamento
E tudo nasce, cresce e morre, nada além disso
São frutos jogados no jardim
Diante da escuridão a sombra perplexa
Raios fugidos entre céu de neblina
A noite dispersa por nuvens quase despercebidas
O fim e a cruz
Deus partindo
A flecha atravessando a maca
O fruto e dois gumes
A vida e a morte
Atravessa o céu a luz do sol vê raiar sobre a manha azul
Acabou a tinta da caneta e todos assustados
Com tamanha perda
Velas e flores sobre o universo em papel
Morreu mais um poeta e deixou rastros vivos
Entre nuvens que atravessam o mundo
E no fim do céu cantam os pássaros
Em madrugada inspirada
E corre em ritmo frenético onde se esquece, onde se lembra
A lua e a janela
A luz e a noite
Tudo se perde em poesia
Como um breu em consciência
E em algum lugar a fora correm os carros em céu de asfalto
E tudo passa no esquecer da realidade
São postes piscando em ruas perdidas
Onde há chuva todos fogem molhando corpos
De almas perfeitas
Passando por rios que refletem o céu
Perdido em horizonte feito mar
Aleph morus