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adriano cezaretto ferro

adnferro@hotmail.com

O Autor

"Deusa do mar"

         1

Foge pela encosta as vertigens do cotidiano

Paira sobre a superfície as vozes

Corre entre o ceu e a terra o tempo

O inimigo do cotidiano

Floresce sobre o jardim flores robustas

Colhe entre a sacia

A fome das entrigas

Diante o espetáculo sobre o espelho

A figura enigmática das vozes perdidas

Canta pelos mares a rosa mística

Em ondas que vem e vai

Desfaz o encanto da rigidez das gotas

Que cai no quintal

Paira sobre o sol a poeira do horizonte

E a noite mãos postas

Rumo ramos raiva

Toda via em frente

Submerso em correntes florindo

Rosas ao mar

        2

Colapso intelectual

Parte 2

Sobre os quatros cantos do universo

O silencio absoluto

Corre sem direção o horizonte perdido

Dispara as estrelas ao céu

Contando o destino em mãos

Assim se vão os dias colhendo os frutos

De folhas esparsas

Desfaz o amor de intrigas e lamentos

Deixando a lagrima dos olhos cobri o eclipse lunar

Foge em ruas perdidas

São dias de desalento

Colhe no seio das vertigens

A solidão

Canta no fim do túnel

A imaginação

O canto do pássaro

As folhas que caem são gotas da chuva que cai

São folhas da poesia reencarnada

E tudo perdido e achado

E a vida e seus meandros

São cães em ruas e esquinas

E o labirinto das ideias

E a forma de pensar errado

E hora de partir pelos encantos

Foge ideia

Foge ideia

Foge ideia

Desfaz sobre o espelho o sol

E canta o desespero

São dias de encanto e submersão

O sopro da vela e o encanto perdido

Da fé

Canta mas uma vez pássaro solar

São postes

Fios elétricos

Galhos

E o voo sobre o horizonte

Aleph Morus

===========================================================================Parte superior do formulário


         3

sobre o encanto da noite 

os passos de estrelas noturnas

regendo o ceu

cala horizonte e deixe os olhos

amedrontados

por deus canta o sol

assim se vão os passaros com forças em asas

atravessando  nuvens

corre pelas ruas os postes acesos 

e arvores antigas

as mãos em contra mão

se vai almas perdidas

em destino

como uma lampada

que rege em vela acesa

desfaz contra o vento folhas 

de poesias perdidas

agora a solidão são canetas que não escrevem

pasmo são flores em primavera

e no outono são jardins mortos

a legião de passaros são olhos pela janela

e no fundo do coracão

o medo a angustia

mas em meus olhos o brilho

de dias que passam 

como fogo em folhas secas

canta passaro por alegria

de dias melhores

onde seu voo atravessa horizontes

entre o sol e a noite

cala no sopro da vela 

a escuridão das ruas 

o sopro do ceu 

a luz das estrelas

o encanto

do silencio 

do universo

aleph morus

=======================================================================Parte superior do formulário


      4


‘’Estrela viva’’

Corre entre labirintos a fuga

Sobre o ceu distante

Colhe os frutos no encanto da primavera

Canta o pássaro distante

Aos olhos humanos

Há sangue nas mãos do poeta

E a dor são um disfarce

Entre linhas

O espelho perdido e uma lagoa

Que reflete a lua o susto

Distante de tudo acha almas dispersas

Faz a direção castelos em portais

A fortaleza dos escritos

Desfez o encanto sobre a magia

Dos dias sobre os dias

As flores se fossem vivas e falassem

Seriam uma cerimonia

No cortejo da vida

E se formos flores seriamos o encanto do amor

E tudo espairece sobre a força de estar contra si próprio

Foge tudo que rege o esquecimento

A força que canta sobre a ideias

Dispara contra o céu estrelas vivas

Sobre o silencio tudo cala

Morrem as flores

Desfaz o tempo

Canta o pássaro no ultimo suspiro

A fuga de estar preso

Entre laços do próprio labirinto


Aleph Morus


=============================================================================

        5

"Freddy"

Eterno

Sobre o encanto de sua simpatia deixou um grande amor

Enquanto sua vida a aurora

A paz que sentia em nossa família

Sobre dores a sua luta incansável pela vida

Sobre o encanto de dias

A supresa de estar entre nós

Assim na terra como no céu

Colheu o amor que transmitiu-nos

Sobre laços

Amou e viveu

Nos deixou rastros 

Em nossos corações

Sentiu dores da partida 

De pedaços 

De nossas vidas

Aleph Morus

              6


Entre o encanto submerso foge pelos canteiros

A carruagem da solidão 

Desfaz sobre o horizonte a fuga 

As estrelas mortas que jaz brilham

As folhas secas na triste primavera 

Corre entre o rosto a lágrima a chuva que cai lentamente 

Desfaz a magia o sol no amanhecer 

Corre diante da tristeza 

A pura alegria 

Enquanto os pássaros cantam 

Os corpos se desfazem

Em almas perdidas

Colhe frutos 

Em galhos secos

Diante da escuridão o silêncio da madrugada 

Fala o coração entre a meta o pensamento 

Faz o sentimento entre o vento que passa

Corre entre as nuvens os olhos que não cegam

Colhe entre a manhã o seio em pensamento eterno 

E desfaz a algemas da poesia 

O no das frases 

E canta sobre os pensamento 

A Flôr que desabrocha

A cada jardim uma estrela 

A cada estrela uma alma

A cada alma o progresso da humanidade 

Colhe no infinito 

O amor 

Que não nasceu 

Mas desfez laços fraternos 

Entre alma gêmeas

Assim nos canteiros nasce flores 

Na poesia eterna

Do poeta perdido 

Em galhos secos

Aleph Morus

=========================================================================Parte superior do formulário


         7

Canto entre as cortinas submersas 

Da janela da percepção 

Corre entre o universo estrelas perdidas 

A face de deus em algum canto de cada alma

Pela escuridão à espera da esmeralda

No brilho dos olhos do amor que renasce sobre os jardins 

Na qual colhe flores 

Dispara contra o sol olhos cegos e medrosos

São dias de festejar correndo em direção as colinas 

Das flores que nascem

Em dias de primavera 

São mãos que trabalham

Em estradas perdidas 

De cada poesia 

Colhendo no seio da amada

Esse prazer

Juntos estrela e céu corre a criança 

Pela encosta 

Onde os pássaros adormecem

Ao beijar as flores 

Em dias de primavera

Aleph morus

               8

Disparo contra o céu as mãos limpas

Retrato no papel a poesia perdida

Nos vales e no deserto da vida

Colhe entre as nuvens a imagem do céu e nos quatro cantos

O universo perdido

Canta o sol no amanhecer 

Perdida a estrela da manhã

Sobre a miragem dos olhos 

A imagem o espelho

A fuga se desfaz entre as mãos

Perdidos na noite 

Crianças acordadas

Colhe entre a noite 

As ideias perdidas na madrugada

Assim canta o pássaro 

A escuridão do amanhecer

Diante deus a imagem pela cruz a fome da fé 

Colhe os frutos 

Em folhas secas 

Que cai ao chão

São flores em jardim disperso

No amor de cada dia

Rosas perdidas na madrugada

Aleph Morus


======================================================================

             9

Pela fonte submersa 

Encontra o medo

Pelas correntes 

A fuga 

Pelo choro

O amanhecer 

Sobre o horizonte 

A tristeza do dia 

Pelos canteiros

As flores mortas 

Pela madrugada 

A criança apontando o sol

A vela que acende 

O sopro divino 

O encanto da vida

Perdido em ilusões 

Caia chuva 

Sobre o jardim 

Assim pode nascer 

Flores em primavera 

Chove primavera

Aleph morus

        10

Sobre os olhos da percepção 

Raios em direção ao coração 

Canta pra depois das bandas

Às flores perdidas

Sobre a ilusão de dias submersos

Foge pequena crianças 

O jardim ainda floresce

Paira o encanto os dias em que o sol

Ilumina as folhas 

Do fruto que adormeceu 

Quietos festejamos 

O sol ilumina a madrugada

Aleph morus

               11

‘’Nossa senhora de aparecida’’

Sobre o manto sagrado

O brilho das estrelas 

Correndo entre a vida 

A sorte de estar com a senhora 

Diante dos problemas 

A fonte que jorra 

A fé de sua coroa 

Ao cair no mundo 

Me levanto 

Ao chorar 

Sou consolado 

Meu coração e o caminho 

Que traz a ti 

Foge sobre o céu 

A paz

Que em horizonte acho ao mirante 

Que em clamor acho bonança 

Com a fome de viver

Encontro aos seus pés 

O milagre 

Que em fé 

Deixo minha vida a seguir 

Por caminhos

Em seus olhos misericordioso 

Nasce a cada dia o amanhecer 

Da aurora os olhos de aparecida 

Que festeja santa

Em céu azul

Aleph morus

        12

Bate as asas a borboleta 

Refúgio dos céus

Está perdido entre nuvens

Sobre lábios mentirosos

A rua sem saída 

Os postes acesos

A fúria dos ventos 

O encanto das almas

A direção apontadas pela mãos 

O grito do trovão 

A imagem adorada

O encanto do sol parindo a luz 

A fome entregue 

O jejum 

A libertação

O dilúvio 

O mundo sobre o encanto das forças 

Se desfez o universo 

As horas perdidas

As nuvens passam quietas

Sobre o céu azul

Perdidos nos galhos 

As aves faz de seu canto o som da tarde

Foi assim na poesia 

O sopro do dragão 

A queda das estrelas

Aleph morus

             13


Nasce a aurora límpida 

A estrela da manhã 

Sobre os frutos adormecidos

As flores em seus corpos

As folhas no encanto 

As mãos que passam pelo horizonte 

O sol que disfarça na tarde 

São todos amigos da pátria 

A cidade e seus meandros 

Cala na força do vento 

A alma em movimento 

O sol que disfarça na tarde 

Para diante da luz 

A vela em oração

Aleph Morus


              14

Flores esparsas 

Para almas perdidas 

Colo divino 

Para corpos desalento 

O sol

Para aquecer 

A lua para os olhos descansar 

As mãos para o trabalho 

A cura para os doentes 

A fome saciada

As dores amenizadas

As estrelas para o céu 

A mente para sonhar 

O destino para caminhar 

O mundo para aprender 

Canta o pássaro 

Sobre a aurora

Aleph morus


                15

Sobre as colinas do pensamento

Se esquece entre cortinas do quarto vazio

Diante do espelho o reflexo do destino

Sobre olhos perdidos das tardes

Vamos adiante pela estrada

Que nos guia por horizonte perplexo

O sol descansa em vitrines

Todos pairas o fruto morto no chão

As folhas levadas pelo vento

O colo da lua perdida em madrugada

O encanto do dia o não saber decifrar

Assim a sombra que passa em estrelas perdidas

Colhe no jardim flores e espinhos o amor desfeito

Paira o canto a melodia a poesia perdida

Foge sobre as mãos o fim o recomeço

O infinito

Onde deus dorme

Aleph Morus

       16

Sobre os olhos do horizonte 

A cegueira entre o sol 

Quebrando os laços dos céus 

Paira sobre as mãos a fuga,o disparo,a poesia,o encanto da alma

Com laços afetivos 

Entre o céu e a terra 

O descanso do fruto 

A queda da folha

Agora chove

Agora é sol 

Desfaz as horas 

A estrela da manhã 

A poesia que nasce 

A luz da vida

O sol em corpos 

A direção do infinito

Aleph Morus

         17

Sobre raios noturnos

A escuridão 

Sobre o negro amanhecer

Sobre o universo 

A paz de almas

Acolhedoras

O dia vem raiando

Sobre a aurora 

De um horizonte perdido 

Agora jaz o silêncio 

O retorno 

O canto

Vem voando 

O pássaro 

Sopra o vento 

Voa a poesia

Vem nascendo o sol

Sobre mãos perdidas 

Foge à sombra 

De um céu azul

Aleph morus

        18

Pela manhã olhos

Dispersos 

Os sonhos decifrados

O sorriso disfarçado

Colhe em jardins 

A primavera 

A estrela que jaz

Pela manhã 

A estrada perdida

Das poesias

O pensamento que foge

Em algum lugar

Em estrelas 

Que brilham 

Em acolhedor

Universo 

Canta na janela o pássaro 

Que esqueceu 

De voar

Aleph morus

      20

Floresce sobre a força 

Das correntes 

As almas submersa 

Em céu onde brilham 

Os olhos medrosos

De uma criança 

Os espelhos eternos

Dos dias que reflete 

O destino 

Diante o sol em janelas

O silêncio em sonhos

Os pássaros cantam em 

Memória 

Refletindo o dia 

Canta canta 

Pássaro solar 

Reflete o dia 

As almas são estrelas amigas

Que brilham mortas

E tudo é um horizonte 

Cai a chuva 

Cai a lágrima 

E em sonho o céu azul 

Na estrela da manhã

Aleph Morus

      


              21

Lá fora canta os pássaros 

O silêncio são flores 

Que vivem no amor 

Pela vida 

Sobre o encanto 

A força regente do universo 

Estrelas mortas jaz brilham

Corre pelas veias a poesia 

Que ao chorar lágrimas 

Que em horizonte 

Cai a chuva 

Sobre o céu azul 

Feito o sol grande estrela

As estações perdidas 

Corre sobre as fontes 

O renascer das vidas

Perdido em jardim 

No colo de Deus 

Regendo as almas a perfeição 

Foge do corpo 

O destino 

Que sobre a luz divina 

As folhas caem das árvores 

Que nasce os frutos 

O encanto 

O silêncio 

A vela acesa sobre 

Mistérios

Aleph Morus

       22

Aos poucos as borboletas 

Atravessam por janelas

Cai a chuva sem direção 

São folhas que caem 

Na cidade de outono 

O sol que reflete

Na alma 

São pássaros perdidos

Em céu azul 

Sobre o encanto 

Sobre o céu 

São estrelas que cai 

O jardim no quintal 

E a poesia que morre

Em cada

Rosa ao nascer

Aleph morus

              23

"Em cada folha de uma árvore 

A amizade o fruto

Colhida por Deus 

As almas se encontram

No convívio da realidade 

Como no existir das estrelas

Paira sobre a força no encontro 

De irmãos a vida após vida 

Purificado em águas límpidas 

Do destino

Corre entre as mãos do poeta 

O encontro do amor

A vida de um irmão 

Vem a provar sua tarefa sua missão 

Na casa de Deus

Assim vivendo bem ou mal

Ser um aprendiz de suas tarefas

Colhendo os frutos 

Da imensidão do universo

Na vida eterna"

Aleph morus


24

Sobre as veias do silêncio 

Corre o grande universos 

Paira sobre as ramagens 

O jardim perdido

Em ilusões 

Canta diante da escuridão 

As sombras 

Perdidas

Sobre as estradas

O caminho

A realidade 

A mentira do ser

Sobre a vida de mentiras

Colhemos flores 

Isso basta

Quieto meus olhos 

Cegam

Ao olhar as estrelas

Aleph morus


25

Frases"

""A sociedade e o espelho que se reflete ""

""O céu e o silêncio dos humanos ""

""A ideia é a alma em transição ""

""As flores não vivem apenas fingem ""

""A noite e o descanso do universo ""

Aleph morus


                        26

"Estrelas perdidas "

Foge entre estrelas 

O robusto ser 

No encanto da alma

Que canta sobre o universo 

Um momento a sós 

Quieto colhe flores

Sobre o viver de um jardim 

Onde o sol nasce

O encanto da vida

Sobre -por a água que cai dos olhos

Sobre a dor de carregar a sua cruz 

Dorme sobre a madrugada fria 

O vento que atravessa a janela 

Em céu azul

O destino em nuvens perdidas 

O poeta se esquece de seu desígnio 

Da caneta e o papel

Onde cai a chuva sobre seus livros 

Manchando de sangue

A dor de escrever o fim do universo 

Perdido em estrelas 

No vento que sopra em almas

No encanto submerso

No riacho que cai da nascente 

Onde a lua que reflete no rio

A imagem de uma estrela

Perdida no céu

Aleph morus


              27

~~estrelas perdidas~~

foge entre estrelas

o robusto ser

no encanto da alma

que canta sobre o universo

um momento a sos

quieto colhe flores

sobre o viver de um jardim 

onde o sol se poem

o encanto da vida 

sobre-por a agua que cai dos olhos

sobre a dor de carregar a sua cruz

dorme sobre a madrugada fria

o vento que atravessa a janela

em ceu azul

o destino em nuvens perdidas

o poeta se esquece de seu designo 

da caneta e o papel 

onde cai a chuva sobre seus livros

manchando de sangue

a dor de escrever o fim do universo

perdido em estrelas

no vento que sopra em almas

no encanto submerso

o riacho que cai da nascente

onde a lua que reflete no rio 

a imagem de uma estrela

perdida no ceu

aleph morus


                    28 

pela bondade restrita na casa de deus

todos colhemos o mesmo fruto

do divino 

sobre os defeitos do universo

as estrelas brilham mortas

as almas correm sobre as virtudes

dos mas fracos a imensidao da vida

colhe o fruto a fome dos anjos

desfaz o extinto e paira sobre a vida

a conjucao 

canta sobre as dificuldades

em cada canto 

um ser 

em seu 

caminho 

percorre sobre a cruz

desfaz os laços da inperfeiçao 

e corre em direçao a vitoria em cristo

que nos da força como os dias das mas

belas flores

que reside em jardim florido

no encanto dos olhos

em vidas de percursos complicados 

de trassar

andando sobre os espinhos

faz brilhar as almas abatidas

em luz divina

aleph morus


29

~~janela perdida~~

corre entre mares

a luta entre oceanos

sobre riachos 

as nascentes

a chuva que cai

sao chuvas de rosas

o jardim disperso sobre o amor

quente das paixoes

flor e espinhos

ceu e terra

a alma acolhedora da vida

segue o caminho da luz

colhe o fruto das estrelas

em universo quieto e silencioso

partiu como uma petola

no colo da natureza

desfez a mao o poeta

sobre ideias perdidas

feito labirinto

passa as nuvens

assim se vao horas perdidas

em prosas

a poesia perdida

sobre ideias

e um canto alem da janelas

na ilusao dos dias

aleph morus


30


Sobre a flor de abril

Colhe no seio

A alma que nasce

Na aurora 

Da estrela que nasce 

No amanhecer 

A vida que nasce

O destino

Sobre os cantos

Do pássaros 

Em céu azul 

O jardim de flores 

Na chuva de rosas

Sobre a vida que nasce 

No colo dos anjos

Aleph morus

Com carinho 

Para Beatrice


31


~~fim da estrada infinita~~

Deixe a luz entrar entre as cortinas

Da percepção 

La fora as crianças correm sem direção 

Faz chuva faz sol 

Na casa 

No final do corredor uma luz lampeja 

Todo o raciocínio sobe entre os vales 

E as nuvens 

A estrada perdida em neblina

Sobre o céu as estrelas 

em rosas perdidas 

A realidade em escuridão 

Os sonhos são cortinas ao vento

Borboletas e janelas

Pelo universo o silencio absoluto

Que fere no labirinto destino

Pela estrada do céu o horizonte 

Perdido em lagrimas

Jardins perdidos

A chuva a colheita 

Sobre o mundo o fim 

O canto do pássaro sobre a janela

No enredo das preces 

Feito em orações 

No olhar ao alto o cimo das arvores

A sombra que passa sobre o céu

São estrelas mortas 

Voando a alma se dispersa

Sobre o raciocínio 

A forca do universo 

As mãos diligentes no encanto

As estrelas em seus caminhos

No pensamento nasceu a alma

O sonho o sol acordando

O nascer da vida o voo da alma

O espetáculo do mundo

O deus perdido

Em vidas achadas

Aleph morus Parte superior do formulário




32


Pela correnteza submersas 

Da fonte dos corações

As feridas das dores 

Paira sobre os céus 

As mãos 

O poeta

A solidão em calçadas 

As ruas perdidas

O rumo da poesia

O encanto do feitiço 

De sonhos mágicos 

Canta sobre o universo 

A ingratidão da vida

Perdemos quando ganhamos

E se ganhamos ao perder

Assim são os dias

Que passam 

Como estrelas atravessando

O horizonte

Aleph morus



33


Parte inferior do formulário

Sobre olhos medrosos

O horizonte raia

Sobre céu esquecido 

Colhe o fruto

As ideias perdidas

Canta sobre o infinito

A poesia

Em ramos de flores

O silêncio o encanto

O destino perdido

Em almas

Em universo 

De estrelas fugitivas

Aleph morus


34


Entre vias da aurora 

Flores eternas 

Corre pelos rios

A chuva que cai

Entre o céu cinzento

Colhe nas estrelas 

A morte do universo 

E disperso esquece a alma

Em refúgios do destino 

Agora nasce no jardim

Rosas e espinhos

Assim passam os dias

No brilho do sol

Aleph morus

35

O reflexo da vida

São rosas perdidas

Em jardim da aurora 

Colhe os espinhos 

Das vidas o destino

De cada alma

As ilusões estão todas perdidas 

E a vida são frutos que cai do pé

A estrelas são espelhos destroçado

Quietos sopra a vela

O silêncio do universo

Aleph morus

36

diante do espelho

cacos de vidros

corre entre as veias

o sangue que mancha

paira sobre o ceu 

o cilencio das estrelas

foge a poesia no raciocinio

que parte em almas cansadas

noites reais de sonhos

adormecendo em jardins

de flores mortas

frutos que cai do pe

esmagadas pela chuva

que cai lentamente

colhe no peito a dor de fugir

sem saber para onde

achar no labirinto o seu fim

e dormir no sonho

e acordar nele

jamais adormecer

atraz do espelho

aleph morus



37

Sobre o clarão da noite

Submersas das estrelas

Fumegante

Paira sobre os dias 

A ferrugem de errar a vida

Colhendo cementes

No colo de um jardim

Canta os pássaros no envolto celeste

Da mãe natureza

Canto a canto paira sobre o erro

O pensar

Foge à luta de vencer o vencedor

No jardim paira a vida colhe flores

O amor que não existe 

E a solidão que paira sobre as almas

Que acolhe a vida a sós

Deixa o céu brilhar

No azul celeste

Sobre o horizonte canta os pássaros 

No amargor de sensações 

São folhas caídas 

Da vida e seu destino

Na celeste força da tarde

Colhendo o sol

Parindo a lua

Assim se vão os dias

Cai o fruto

Molha a chuva

E todos preparados

Para o encontro 

Divino

Aleph morus



38Parte superior do formulário



Diante do espelho 

O destino disperso

Colhe flores

No chão onde a chuva

Deitou

Foge entre céus 

Estrelas em amiga

Constelação 

Corre em mãos 

A poesia 

O retorno o divino

O infinito em que Deus

Escreve o perfeito poema

Em frutos que colhemos

Ao pé dá fruteira 

Ramos escritos

O resto o sagrado

Quebro o espelho

Me perco em cacos

Do destino não compreendido 

Sopra o vento

Voa as folhas

Aleph morus

39

Colhe flores no jardim disperso

São sombras

No fim do quarto 

Paira sobre o fim

O começo 

É tudo e um sopro

Que colhe a tempestade 

Corre pelo o horizonte 

A fuga dos olhos

Cai as estrelas 

Em oceano profundo

Flores esmagadas 

Em livros

A poesia morrendo 

No infinito

O Deus na fuga 

Das preces 

A solidão é um poste 

Aceso em ruas perdidas

Em madrugada fria

Aleph morus

40

Colhe frutos na estrada das flores

Paira sobre o jardim rosas perdidas

Colhe na mão o destino

O sol aquece as janelas

Perdidas nas casas

A luz apagada da sala

São sombras de um céu azul

Paira sobre as ramagens 

O fio condutor do horizonte

Perdido na vida frutos amargos

Diante da escuridão 

O medo A fome O pecado 

Diante de tudo o nada

Ó esconderijo da vida

E o labirinto ignoto das ideias

O universo é uma sala onde Deus

Junta livros e em sua mão

Colhe flores e poesias

Faz com que as estrelas brilhem 

Onde no infinito descansa 

No colo dos anjos

Poesia Part 1

Aleph morus

41

Deixe de lado as impurezas 

Da vida

Segue o rumo

Horas perdidas de um dia

Sobe o sol 

À tarde entra 

Portas abertas em

Mundos a se decifrar

Em passado morto

Ideias confusas

Um dia talvez deus seja um poeta

E renasça como eterna 

Criança 

A chorar de alegria

Poesia part 2 

Aleph morus.

42


Sobre às chamas do pensamento 

O calor do sol

Foge entre muros

A linha do horizonte

Corre pela correnteza 

A poesia sem fim

Passando pelo oceano

O destino do mundo

São almas em construção 

As correntes do amor

São flores com espinhos

Sobe pelo céu 

Estrelas mortas 

No silêncio do universo 

O canto do sabia

Aleph morus

43

Nó pasmo do pensamento

Flores no jarro

Cai das mãos 

A alma no encontro

Do fim do universo

Cala no silêncio as flores mortas 

Disperso no jardim

Colhe no céu o olhar ao alto

Foge as palavras 

Em vidas passadas 

O destino ignoto

A nascente e a poesia 

Em que a natureza

Nasce na força divina

Canta o pássaro

No infinito 

Onde as estrelas

Brilham mudas

Aleph morus

44


Desperta no amanhecer 

As flores dispersas 

Nasce na aurora frutos

No encanto da natureza

Colhe no ceio do universo

Estrelas mortas que jaz brilha

Cala as palavras rege o mundo

O pensamento voa

No céu as aves não pensam 

Assim breve atravessa o horizonte

Sobe a escada do infinito

Assim cala no silêncio imerso 

Corre sobre a poesia a alma

No encanto das forças 

O canto dos deuses

Assim morre a tarde

Aleph morus


45

Sobre as janelas do esquecimento 

Olhos atentos 

Disperso olhar sobre o universo 

As estrelas brilham com medo 

Sobre o mundo

O pássaro 

A fuga

Voo noturno 

Asas da noite 

Sobre o jardim flores mortas 

O amor vai embora

O relâmpago da tarde

A chuva na encosta

As folhas dispersa pelo vento

Passa o tempo e 

as flores nascem 

Em mais um dia de sol

Aleph morus

46


Diante da escuridão 

A luz divina

Refletindo o caos entre os deuses 

Pelo o universo o silencio 

A prece 

Rasga o céu as estrelas 

Parti no céu Aurora 

Sopra o vento em areia 

Corre pelas margens

Almas aflitas 

Sobre o horizonte os canteiros 

Diante do muro imaginário 

Raia o sol

luz divina

Aleph morus

47



Corre pelo infinito 

O oceano perdido em mares

Foge pelo céu o sol no amanhecer 

Perdido em sonhos 

A tempestade

À poesia destruindo as

Folhas perdidas

entre almas 

O destino feito em traços 

Acorrentado pelo feitiço 

Traçando no horizonte 

A fuga do sol

Ó encontro de almas

No amanhecer de dias

Em sonhos no encontro

De si mesmo

Aleph Morus

48

Sobre o mar as flores

Sobre a mão a poesia

Pela janela o mundo

À solidão 

Pela sombra as pessoas 

O encontro

Diante a rua os passos

O engano

A lua o brilho horas perdidas

Pela madrugada

Pelos cantos

A miséria o trocado

Ó gesto a alma

Sobre o horizonte o sol partindo 

Vai pelo mundo

Sozinho como uma estrela

Que brilha em noites

Eternas do universo

Aleph morus

49


Em cada folha de uma árvore 

A amizade o fruto

Colhida por Deus 

As almas se encontram

No convívio da realidade 

Como no existir das estrelas

Paira sobre a força no encontro 

De irmãos a vida após vida 

Purificado em águas límpidas 

Do destino

Corre entre as mãos do poeta 

O encontro do amor

A vida de um irmão 

Vem a provar sua tarefa sua missão 

Na casa de Deus

Assim vivendo bem ou mal

Ser um aprendiz de suas tarefas

Colhendo os frutos 

Da imensidão do universo

Na vida eterna

Aleph morus

50


Raios solares sobre o universo 

Raia entre olhos

O espelho da alma

Colhe no colo de Deus

O infinito perdido

Em sonhos 

Pássaros presos há cantar

Dias esquecidos como

Árvores antigas 

O fruto amargo de tempos

No soprar da vela

Canta o pássaro perdido em solidão 

O canto do universo 

Brilha brilha

Estrela da manhã 

No sonho adormecido

Aleph morus

51

Galhos secos em solidão esparsas 

Foge pela correnteza 

As ondas mortas

Colhe entre o horizonte

O nascer do sol

A estrela mãe 

Corre pelas veias o sangue da poesia

A alma perdida pelas madrugadas

O amanhecer da aurora

De estrelas fugitivas

De um amor que nunca existiu 

Flores que morrem só em um jardim

Aleph morus

52

Sobre Ramos floridos

A união a força 

Os encantos da paixão 

Os olhos perdidos 

Em direção da linha perdida 

As flores na encosta 

O caminho para chegar ao jardim

A escada para o céu 

A vida além de cada porta

A percepção do universo 

Chove rosas no canteiro 

Da solidão

Aleph morus

53

Sobe ao céu as almas

Que em silêncio rege o universo

Paira sobre os encantos a magia

Da vida

Foge entre a escuridão 

A solidão da lua que não pensa

Mas vive sobre o horizonte

Refletindo sobre o mar

O espelho a cara da noite

Foge o encanto da madrugada 

O andarilho perdido em vias

Apaga a luz 

Morre a poesia

Aleph morus

54

folhas caidas

sobre flores em canteiros submersas de luz divina

colhemos sonhos em noites submersas

paira sobre o universo

o espaco em encantos de noite eterna

foge entre a correnteza

dias esquecidos de amores

em estrelas que regem a manha 

pela forma de sonhar

todos os cortes em espinhos

foge entre a estrada de folhas caidas

a vida e seu destino

face a face

vai morrendo a flor no jardim de vidas esparsas

entre sonhos da madrugada

o perdido encontro entre deus o homem

deixe voar entre o ceu azul o canto da tarde

as poesias em horizontes 

corre entre sonhos 

a flor que morreu em jardim florido

com o nascer da poesia o cunho abstrato da luz

o sol a estrela que rege a casa terra

no ceio da eternidade os pecadores

o cunho frenetico morrendo em jejum

as estrelas escondidas

com medo da noite

encoberta pela lei divina das linhas

no ceu raios criativos o dia um deus triste

canta sobre o universo o silencio de dias tristes

morre no colo da eternidade 

a vida eterna

aleph morus

55

Sobre o universo estrelas caladas 

A cruz as lágrimas de Deus 

Ó silencio sobre os pecados

A reforma interior 

A paz divina

A lua parindo sobre a luz do dia

A voz no final da sala

O jardim o sangue dos espinhos

O amor das rosas

Flores caladas 

Em solidão de madrugada

Perdida no tempo

Aleph morus

56

Sombras em escuridão 

onde o sol reflete seu corpo

Iluminado 

À tarde esquecida em seu tempo tardo

Todos os corpos e uma luz divina

De estrelas esparsas 

Entre os caminhos dolorosos 

O destino como forma de dever

Traça assim a forma de viver

Em frutos colhidos

em natureza criativa 

Aleph morus

57

Colhe flores esparsas em coração partido

Deixe o sol florescer em folhas caídas 

Ó caminho e de paz 

Prosperamos como os dias passam 

Sem perguntar o porque 

O fruto que cai do céu colhemos em almas perdidas 

Como o vento que sopra sem direção

São dias de flores perdida em vaso 

Aleph morus

58

Corre entre lágrimas a flor perdida 

em 

paraíso 

eterno de primavera

Ramos de amor

De um romance doente

Olhos vidrados em horizonte

Canteiros de fé 

Noites banhados em sonhos

Corre no cimo do horizonte o sol

Iluminando o amanhecer 

Em pensamentos 

Que floril 

Aleph morus

============================================================



                   59

Colhemos sonhos em jardins perdidos

Em madrugada voamos em céu azul

Onde a realidade são poesias perdida em nuvens

Partimos no destino que nos é traçado em sonhos de flores colhidas

Aleph morus

60

Colapso intelectual

ADRIANO CEZARETTO FERRO·SEGUNDA, 11 DE JANEIRO DE 2016

Entra pela noite no ceio do horizonte a estrela guia foge

A estrela fugitiva de seu lar

Corre pela rua em carros perdidos

Nasce mas uma criança no rompimento da terra correndo entre vidas o teste final

Anda o andarilho em ruas e encruzilhada

Anda o poeta na cidade como andar em campo florido

O pescoço do girassol

Alcança o sol

Nasce uma rosa no leito de um romance

Amor e ódio

Homem e mulher

Morre a flor matam o amor

Nasce pela encosta a estrela maior

O sol que vem a brilhar

A legião no fim

Do horizonte esquecemos

Da madrugada as estrelas em posição

Chuva de estrelas em meio ao caos

Da janela vê-se o mundo se vê o nada

Dentro da casa a sala de estar à filosofia sem direção

Apaga a luz do abajur a festa acaba

Silêncio no universo a noite eterna

Paira pelo infinito o passado de deus

Para a terra caem as estrelas

Bola de fogo em universo

O sonho nasce no escuro do pensamento

Nasce no sonho o inconsciente vivo na matéria de intelecto

Momentos vivos

Silêncio absoluto e dia no universo

A vida nasce dentro do infinito e a alma no eterno lar

Ao abrir os livros me esqueço

O raciocino mora no silêncio

Em paginas perdidas se colhe flores

A sabedoria em seu momento exato

No céu a guerra entre anjos e demônios

Aqui dias de solidão

Mata o tempo

E cai as lagrimas em olhos medrosos

Corre pelo campo uma criança cantando o seu caminho

No campo as flores morrem em madrugada fria

Agora olho as estrelas

Como o universo em sol de meio dia

Grita as almas em estrelas nas noites

Que brilham perdidas

Enquanto a solidão sacia a alma

Em chamas tudo se vai como um projeto de deus

Corre pelas vias o trem da vida perdido no tempo

Na sociedade os postes acesos

Em ruas vazias

Paira o cosmo em jardim florido

cai do céu rosas

As almas viram estrelas em direção

Ao parto do mundo parindo

Em pasmo essencial ao a criança ao nascer

Canta o infinito a nudez

Como o apagar da vela o sopro do universo

Hoje e o futuro ontem e o amanham

Um dia após ou outro

O destino e o sangue que corre pelas veias

O pensamento anda ao lado da alma

A alma e um instrumento que faz o corpo reagirem

Atravessando abismos da consciência

A cada vida em sopro divino de sabedoria as horas passam no tempo e tudo foge em segundos

Correndo entre o relógio

O mundo não para

O sol prevalece e a noite a fria madrugada

O tempo de fugir

O tempo de enganar

Bate o coração

Quando vem chegando a tarde fugimos através do horizonte

Em muros perdidos de mais um dia com o tempo perdido

Eu afasto meu corpo da alma

Assim a morte e o andarilho perdido em vias publicam

Eu afasto o olho

Pelo que cinto

Eu afasto meu raciocínio no controle motor

Assim esqueço que existo só assim permaneço vivo e contente

Pois vivo e morro

E morrer e viver

E assim como o acordar

Cada dia em deus

Na eternidade das almas

Perdido como uma gota ao oceano

Esqueço em me perder em caminhos não pensados pela encosta

E passo a me perder como uma fuga

Agora canta a vida pela outrora

A vida e um labirinto ignoto nos perderam longe cada vez, mas longe.

Parte e atravessa o horizonte

Apaga as estrelas levanta o sol

Equilibra o sol

Assim chega o fim do labirinto

No silêncio das tardes o grito de ódio

Colhe o medo o fruto amargo

Em noites em que fecho os olhos

Acordando dentro do despertar

A fuga no medo da noite

Andando a SOS no meio da noite

Os sonhos mal dormidos

A alma dorme com medo de não acordar

E quando o dia chega como uma flecha

Ao apagar das luzes agora fecho as cortinas para onde vamos e para onde chegaremos assim passa os dias como uma garoa fina molhando as flores La fora assim se da o jardim ao amanhecer

E a chuva quando precisa

E o sol quando se esquece

Ao caminhar me sinto só e o sol se perde em horizonte

Como chorar pelos cantos como um pássaro triste

Escapa pelo céu as estrelas

Escapa pelo ódio a bondade

Escapa pela morte a vida

Escapa a fome o saciar

Escapa da alma o silêncio

Escapa o silêncio o universo

O universo um deus

Um deus um novo mundo

Permito-me que haja flores em meu jardim

Que haja estrelas em meu céu

Que haja vertigem em meu álibi

Que haja perigo em meu medo

Que haja forca em minha fraqueza

Que haja o horizonte em meus olhos

Onde parte uma nova estrela para um novo raiar e tudo se foram com o sopro de um vento voo as cartas ao ler meu futuro

Em sorte de um doido

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aleph morus

61

Retrato no Espelho

ADRIANO CEZARETTO FERRO·SEXTA, 27 DE NOVEMBRO DE 2015 3 leituras

Capitulo 1

Uma vítima encarando o destino com destreza mas um cortejo anuncia sua vinda onde esse anjo de menina não chora se eu disser não mais em sua imensa profundeza cai imerso Para ir e não voltar por sua vil nobreza então parti para além de tantas noites estrelares parto para esse novo mundo com dor no peito ao regresso o abismo abrisse entre rudimentares rochas espalhadas de minha embriaguez a alma foge com sutileza além dos corpos Robert olha para cima e grita ó deus com sua tempestade cegue meus olhos medrosos deus estou envolvido em grandes vícios milenares onde surte um grande herói a degustar da fruta proibida e o cheiro da flor murcha será o fim ou o começo de uma jornada Robert solitário não está Isabela o faz companhia mas Robert diz quero lhe dizer um sentimento que foge de seus conceitos mas tenho que desabafar de extirpa indignação vou fugir da ilusão e sem querer direi a você não pois estou perto de malicias e de confrontos onde me traz rápido no meu raciocínio a lembrança de um furacão negro que me levou para outra dimensão algemado pelo tempo finito do destino maligno para mim um mundo alucinado e digno de viver alucinado Sinto-me um corvo voando na escuridão desse novo mundo chamado ilusão com meu novo álibi de mil desventuras entre olhares falsos nesse mundo encruzilhada vou fugir perto de Isabela para saber por que vamos fugir dessa guerra mental talvez um abrigo mal intencionado para o doente do mundo que vive a favor dele e de si mesmo corre linda Isabela embriagada pelo cheiro das puras e abobadas flores esquecendo que no mundo existe o bem e mal mostrando que o mundo e um contraste de um grande paradoxo entre deus e o diabo então Robert acende um cigarro olha para Isabela enquanto ela pega um grande fôlego para dizer sentimentos calcados pelo destino de permanecer me seguindo entre fronteiras lunáticas de sua ilusão vejo a pureza de seus olhos enquanto do trago vira fumaça que sobe pelo ares já enxergando o sol pairando pelo céu azul dizendo ela que seu caminho e um raciocínio entre lagoas vagas e serenas onde se acha a calma e a tranquilidade de um silencio Verdejante tirando condimentos pensativos para meu próprio raciocínio insisto em fugir da realidade então Robert abismado apaga o cigarro e diz para deus me surpreende o mundo corro atrás de voltas em nuvens passageiras para encontrar a linha do horizonte sentado à beira de um abismo coisas como embriagar situações difíceis de entender sendo sóbrio para enxergar a realidade com outra retina mas se a retina insiste em ensinar a olhar e ver tudo como não é pois Isabela basta pois além disso só um acordar amanhecido em nosso leito esperando em você a vida ar de viver onde giramos e giramos e continuamos a passar pelo túnel desse tempo e dentro dele afigura sua vida com meu destino Robert montando seu quebra-cabeça voluntariamente para seu novo mundo pois além das cortinas negras de sua miragem escurecida existe os dias dos grandes horizontes coisas como uma dança ritmada no embalo de seu par já perfeito sentindo as cortinas se abrindo para entrar a brisa Verdejante dos belos campos de um sopro divino Isabela sua voz acendeu meu espírito sua presença fantasia meu pensamento ó minha companheira que profunda aflição entre grandes tempestades te adormeci por suas desventuras infantis mas hoje guardo em meu coração seu semblante e na visão desse escuro céu estrelado da linda cadente chorei lagrimas salgadas de uma falsa alma de labirintos ignotos e bravos por inteligência quero entrar em ti em seu pensamento partimos rumo a destreza de olhar o infinito mundo das grandes almas ruindo mentalmente uma confusão de uma tempestade e seu fim guardando um adeus para o mundo como mil espadas penetrando minha infinita alma capaz de andar por esse caminho estranho deixando rastros de minha própria ruína Isabela dormia como um anjo enquanto Robert pasmando em sentir o horizonte não ser tão distante de suas lembranças dizendo como se fosse uma história infantil continuou a falar de tantos choros sonhados Adormecidos prantos indagados por mil amores somente tu ó ilusão na natureza a bela vista que do espelho sua face cristalina me foge tudo de meu coração disperso pela escuridão de minha pequena dúvida imersa Isabela onde tu estas no grande sonhar num lindo jardim a passear ou em profundo sonho a me lembrar numa ampulheta se faz o tempo de esquecer a realidade transformando luz em trevas realidade em ilusão Isabela acorda como se o pensamento de Robert ela não tinha subtraído confessou que a mentira não faz parte de seu pacto com Robert então com os olhos serenos e um grande bocejo insiste em dizer que às vezes partimos sem destino rumo a uma percepção desconhecidas para chegar ao limite do seu ser fugindo como algo tão distante que é a ilusão um nobre ser inteligível quero que seja tu essa e minha missão consentindo que algo se pode se tornar admirável ao estarmos na exatidão do bem estar de nosso ser olho com grande curiosidade tudo que gira em torno De mim como um pião endoidecido e pela risada alta de Isabela agora tudo era tão simples como pensar só em silencio ela foge de cada olhar realista para o mundo mas insiste em algo interno entre as nuvens e as estrelas entre o sol e os cometas algo por mim indefinido o natural já não e natural por estar tudo assim tão diferente em outro ambiente o caminho se lubridiar aos olhos de Isabela como se fosse um novo mundo de coisas e pessoas passageiras às vezes fugir além da imaginação traz mas a loucura para poder encobrir de minha própria realidade às vezes um olhar panorâmico para o mundo pode nos cegar a alma veremos tudo com outros olhos e o mundo não será o mesmo mudamos sem saber porque mas isso e o destino que nos traz o tempo de viver sorrindo para Isabela acorrentado pelo destino escondendo-se entre mundos assim sente-se o preso dentro de uma plataforma esmagadora Robert continua a insistir em seus pensamentos para ela traz um conforto de Liberdade a sorrir na juventude como prêmio do destino e da liberdade pensativa sentindo convencionalmente a dor de perder o diamante acordado na brisa de meus pensamentos realistas envolvendo-me em águas profundas sem dizer adeus para quem ficou do outro lado da memória seriamente estou fugindo Isabela indagou Robert disfarço quando a dor me surpreende de enxergar esse novo mundo com olhos abismados e entender a visão de meus pensamentos solto como a relva verdejante dos pensamentos próprios da velha ilusão penso como e ser liberto em mio a tempestade onde o vento sopra sem direção dando uma nova rota para meu desatino destino algo que me pega longe e desafiador lutando contra meu ser Robert ainda pensa em voltar para realidade nato disso sua segurança e força desse mundo enganador de vil dificuldade onde o esperar de um novo dia e rudes hábitos num espaço estranho e vazio ouvintes dessa aflição que é fugir para que destino eu não sei intrigas entre Dois pensamentos Isabela inconformada num sofá rustico e velho começa a chorar e diz que o destino de Robert são como rosas eternas dizendo :entre a rosa amanhecida existe um cheiro suave pelo ar Mas seus espinhos não me enganam Robert e em meus atos a cortar entre choros fui consolada por seu olhar colorido mas em lembrança fui cortado por estar triste pelo seu sorriso Robert alegre fui domada agora entre o espinhos e a flor deixei me levar pelo contraste da vida esse e o eterno caminho da rosa ilusionaria jamais esquecida Emocionado estou Isabela entre portas racionais e emotivas procuro a temperança Mas estou muito ligado aos fatos mentais que gera uma grande emoção envolvo deus em meus pensamentos na deslumbre visão para o mundo mas acho melhor eu fazer o dia acontecer antes de partir para outro amanhecer abrindo cada vez mais portas essas são minhas sensíveis ideias que com vento voam sem direção criando ideias de um novo mundo formão de ilusão mas nada como dormir por alguns anos e lembrar como era o mundo ao abrir os olhos como um novo nascer Robert pensativo para e pasma por estar preso pelo destino Isabela como déjà vu frustra Robert em querer guardar o futuro como prêmio me vejo passar por uma gaivota pelo pensamento dela onde as trevas infiltram um breu para minha repetitiva ilusão . Os novos valores que adquiro em face de sua vista e um deus eterno como uma nova liberdade se declarando em ecos decifrando grandes labirintos de leviatã para um novo caminho uma nova vida. Pois não chore com essa melodia de criança pura sonhe num novo dia como um medo adormecido .Eu porem podendo fugir perante os perigos na aurora de um novo tempo onde à paz reina com intensa ferida estancada em meu coração fiz de minha dor sua felicidade às vezes minha alma sente o rancor por várias desilusões um desaparecido sofredor esperando na vida tocar o hino da entrega chorando por dentro sem poder rir de um só momento pelo horizonte de meu ser fantasiado onde a barreiras enormes e difíceis de passar e poder olhar para Isabela e dizer estou voltando fazendo o passado lembrar de pessoas fantásticas como você como uma inocente menina com paz de espírito troveja minha vida por tempo perdido olhando a cada fato como uma escapatória mas vejo que essa batalha faz o sangue subir mas ao ver o breu da noite estrelar vejo nas abobadas cintilantes que e nítido a entrega da batalha nada mais justo morrer o velho homem e nascer entre ruínas na cidade dos destroços a velha gólgota um vencedor cansado de perder de si mesmo corro e fujo para esse Abrigo bizarro e frustrante entre ver pelo olhar sua sombra sua face interromper um sonho pensativo como uma escuridão colorida em um pontinho bem pequeno sei que devo te seguir Isabela e que fui um velho admirador e que sou agora ilusionario mas não permito que minta para mim entre garras diabólicas entre musas enganadoras seja uma grande alma a favor do bem em que o premio não seja a carnificina intelectual de minha mente pare e reflita pois Fuji de meu mundo para morar deitado em seu colo .Como uma estrela que brilha por brilhar no breu da consciência onde tudo se faz noite passando pela brisa dizendo que Isabela está morta e tão viva como nunca de espírito brilhando com intensa força em meus olhos cegos de uma só solidão inspirando novos pensamentos e novos sonhos. Isabela corre como se fosse uma criança no paraíso das lindas e sossegadas praias amanhecidas ouvindo o sussurro numa fuga temporária de dias serenos sabendo que reina em lugares distantes por momentos como o silencio do espaço onde se sabe muito pouco viajando sem destino na imaginação levadas para muitos mundos para enxergar a estrela escolhida de cada céu Robert dorme a sala ao meio onde enxerga no pensamento passos Apressados vozes e remorsos a memória e seus meandros buscando no horizonte no sombrio coração enquanto Isabela dança no salão do deserto desse azul piscina estilhaça os espelhos todos os sois são cacos de sol na água que o vento eriça onde decifro-me Devoro-me pássaro no voo ,revoo nas rosas do chão e nesse rumo sem direção o sol ouro falso dia desfeito nos ócios vagos , a vida absurda não ouve meus ais ávida me empurra para viver mais como um colo da manhã semente de sonhos fruto da vigília viceja promissora uma rosa na ânsia de salvar todos os jardins onde mesmo eu deixei minha rosa na verdade linda Isabela estou longe de cada palavra virei alvo como a poesia .Agora seus passos calmos e certeiros que me faz crer na escuridão de meu raciocínio como viver entre fronteiras feito elas com enormes muros para eu não ver o sol se pôr vivo criando um novo ser dentro de mim e que exista o verdadeiro aquele que se cria e inventa o extinto funcional do grande fundamento engajado em sua mente mas dentro de cada poder pensativo se cria um mundo e o mundo pode ser dividido espalhado pelo universo e quando penso sinto o poder de criar pois hoje digo oi amanhã parti hoje quero amar amanhã Fuji se quero o mundo não tenho tudo se quero nada a terra e vasta cavaleiro solitário cavalgando pela vida onde nas estrelas os olhares descansam pois o sonho da vida faz sonhar para se perder dentro do tempo onde o futuro e uma porta aberta no presente quero que sinta o verdadeiro enigma entre o ser e o mundo como uma companheira na solidão quero que sinta o verdadeiro enigma entre meu ser e o mundo e o universo a par das Velhas chamas deixo rastros de um início mal intencionado entre a ilusão e minha vontade de chegar mais perto da aurora dos velhos tempos como uma mágica escrevendo poesias em sentimentos calcados da miséria entrega mostrando o lado certo da moeda enquanto a sombra te persegui corra rumo a escuridão dos confins cego e medroso agora não chore ideias confusas colhendo a semente logo plantada agora fuja para além das oliveiras das vis tentações e se entregue a imortalidade da alma como símbolo da grandeza de um homem você será mais uma entre outras fugitivas da abobada noite respire fundo grite e tire o véu . Agora vejo o céu insisto em olhar a grandeza do mundo sem ponteiro mas com o passar do tempo lembro e esqueço ao mesmo tempo que você e a luz e eu o sonhador que você me conduz para o eterno amor se hoje fujo do sonho não para lembrá-lo em partes boas na realidade ou então porque não quero assustar o mundo a lembrar tantos absurdos se deixando levar a solidão por sombras enganadoras na fuga das quietas madrugadas sujas no breu das nobres estrelas existe a luz amanhecidas de deus julgando os fracos e os fortes por paixão por todos nos deixando o abraço no canto do pássaro silvestre na sua breve passagem pelo tempo do dia que nasce e morre como o finito jeito de ser como a sua alma Isabela . Agora não posso mas chorar entre cortinas das velhas paisagens fugitivas de dias pensativos calcados pelo destino escondido me prendendo abrirei a cortina para ver a realidade do momento. Nunca abra os olhos quando te beijar infinito pois o balanço de meu verso podem ir e ir e não voltar mas desse caminho longe agora as estrelas brilham vagando o céu parto para bem longe algum lugar só seu Isabela agora nosso mundo na varanda amanhecidas dos pensamentos esquecendo cada dia confuso em que a tempo de ficar acordado onde tudo passa rápido e o tempo de dormir onde tudo passa lento e quando tudo terminar você atravessa um pequeno portal levando o sossego do espaço , querendo tragar imaginações do labirinto ignoto sonhei em falar adeus entre colinas de meu coração no paradigma da sensação de ver a cena do espaço sonhando na beleza do brilho dos olhos estrelares sempre em frente os passos andam no cansaço de sua vontade própria tranquilo parto sem rumo meu pranto meu prumo parto e os segredos sem rumo desvendando ocultas vozes para onde estou sendo levado mesmo sonhando a liberdade abrindo portas a cada sentimento as crianças se Divertem longe daqui Isabela fora apenas dorida doada a flor bastarda mas o sobejo de seu perfume deflorado flutuando tardo que o sol seu dardo fora apenas você que aguardo flor cardo dias que o rosto não tece fora apenas o contato o tato o rosto fora apenas um pio sem brilho densa sombra florida fora apenas um olhar e outro perdidos mergulho de olho no olho meu amor por você dói tardio embora dói sem ódio de ser amor jamais freio meu amor ator doa-se inteiro sonhos agros ergue meus magnos braços para esse amor esquivos pelas avenidas de seus franzinos anos e desfeito da hora ultrapassada e cavalgo sobre as nuvens desatinadamente jaz o sonho valsa a ilusão treda a vida laranja podre azeda enfadonha é um fardo medonho esse meu sonho durmo ele na sala ao meio brando riste aço de Lamina no rebrilho de seu fio frio do gesto cheio de seu lume sua treva no teto e no ladrilho lagrimas risos passos apressados vozes e remorsos a memória e seus meandros o olvido e seus véus buscam novos horizontes no centro da sala o corpo dorme calando disfarce absurdo toda palavra sempre muda cala em mim calado decifro-me devoro-me no colo da manhã semente de sonho frutos das vigílias vicejo promissor uma rosa lanço-me à folha branca um sol demente cresce em minhas mãos Isabela jaz em mim o corpo morto de meu amor nossa grande amizade sem culpas desculpas remorso pendura eternidade .

Capitulo 2

Quantos sonhos voei antes de enxergar a verdadeira razão de entender o mundo. Mas com um transparecer de figuras mágicas como você Isabela conto que hoje sou feliz não com o mundo mas sim com minha forma de pensar minha maneira de me conhecer entre cada viajem neurótica entre eu você mas quando ver todas as portas fechadas na fria madrugada sentindo estar só procurei dormir sonhando de estar em um lindo jardim com o seu verde de todas as estações nascendo em cada batida de meu coração sonhos mais calmos escureceu Robert enfrentas as manhãs mas dormidas entre a sede de sentir tudo que gira ao seu redor como um ser humano sentindo o mundo com muita intensidade perdido no tempo procurando alguma salvação de prazeres mundanos. Pois sua ilusão não pertence ao mundo mas se entrega-se para o mundo haverá lamentos entre seu universo e seu grande infinito rumo a eternidade colo das paixões espirituais Rasgando confidencias em meios a prantos conversas alheias no combate da vida até seu final esgotando-se acordando meio a neblina Robert pois direi que não há mais ponteiro Nas horas perdida de seu sonho para enfim acordar para um novo mundo das horas tonteantes e pontuais pronto para partir entre lacunas desconhecidas providos de línguas e locomoção irreais dessa alusão de mais um dia voando o pássaro se assusta da miragem de seu certeiro olhar agora chega a hora de acender as luzes da cidade onde todos os galhos descansam no tranquilo rezar pelos zombadores pensando de uma nova maneira como um voar de uma borboleta transformando sua cor em uma branca lua Metamorfose universal não sabemos se viajamos sem partir ou se partimos se saber e sem querer se transforma realidade em ilusão ora Isabela sem deméritos continua insistindo em parar entre figuras relembradas na memória de uma realidade distante algo imaginativo o pássaro que tanto vejo sabe Ele voo Novamente Entre colinas ,Alpes, cordilheiras e montes Quando transparecer as ideias movidas a profundas noites parado olhar no terraço elaborando conjuntos de formas subtraídas entre a vida e a morte transcendência da alma e ficar preso a nua situação viajando além das plataformas erguidas pelo o pensamento entre querer ser quem não foi em quem quer ser digo isso a você Robert a vida e uma Constância de maus resolvidos entre o mundo e o ser humano Sei o que sou que as vezes vou sem querer ir mas podendo ser ficante do ser fugitivo entre correr ou ficar pular ou cair já fui sei que sou e que já partir do que ar de vir e que quero poder crer e esquecer que um dia após outro dia são só dias que para poder sempre que puder corrigir minha direção encima do muro podendo cair mas agora preciso sonhar em dizer entre colinas do meu coração no paradigma do sensação de ver acena do espaço sonhando na beleza do brilho dos olhos estrelares enfrente no compasso Das calçadas pesadamente velhas tranquilo parto sem rumo meu pranto meu prumo Atrás da neblina esperando o sol noturno rumo a segredos desvendando ocultas vozes fui levado pelo sonho livre de abrir portas para sempre no canto do céu onde os segundos passam alheios vou sair para fora e ver as crianças brincando cortando laços eternos no cimo do céu nesse final de túnel há o caminho eterno onde as nuvens passam como um pensamento entre cada partir e esquecer para entender. Flores distinguidas pelo cheiro de uns cegos corações pelo vento disperso há fumaça e cinzas para meus sentimentos sombras de um reflexo nu em memórias relembrando momentos. Voei como um grão no imenso deserto de minhas sólidas ideias fechei os olhos para a luz do dia a vida se espera agora jogado entre lençóis desacordados Vale ver mais um dia vencido como estatua viva onde cada estrela caída uma alma subia. Isabela fora apenas dorida doada a flor bastarda, mas o sobejo do seu perfume deflorado flutuando tardo que o sol seu dardo tararia fora apenas você que aguardo flor cardo dia que o rosto não tece fora apenas o contato o tato o rosto fora apenas o combate fora apenas um pio sem brilho densa sombra florida fora apenas um olhar e outro perdidos mergulho olho no olho meu amor por você dói tardio embora dói sem ódio de ser amor jamais freio meu amor ator doa-se inteiro. Pela noite de lobos fui fantasmas sonhos ogros ergues seus magnos braços para seu amor esquivo pelas avenidas de seus franzinos anos a desfeito da hora ultrapassada e cavalgo sobre as nuvens desatinadamente jaz o sonho valsa a ilusão treda a vida laranja podre azeda enfadonha é um fardo medonho esse meu sonho durmo ele na sala ao meio sem sono brando riste aço de lamina no rebrilho de seu fio frio todo gesto cheio de seu lume sua treva no teto no ladrilho lagrimas riso passos apressados vozes e remorsos a memória e seus meandros o olvido e seus véus buscam novos horizontes no centro da sala o corpo dorme calando disfarce absurdo toda palavra sempre muda cala em mim calado decifro-me devoro-me escarce almejo no colo da manhã Semente de sonho Fruto das vigílias vicejo promissor uma rosa lanço-me a folha branca Um sol demente cresce em minhas mãos Pássaros põe sementes nas fincas das pedras cravos líneos narcisos sidera um girassol trazido pelo vento na ânsia de salvar todo o jardim me esfalfo de sol o sol já nem me lembro onde mesmo deixei minha rosa enquanto observo no ensaio da lua cicia nos lóbulos das orelhas meninas nos telhados agitas teus gatos pantera na floresta ladra seus cães ilumina minhas cãs lua inchada sobre seus ilhargas deambulo pela madrugada pelo espelho pálido alfanje de prata que face sua douta ? No breu de suas abobadas a lanhar a goela dos lobos meta formosa férrica lua Isabela jaz em mim o corpo morto de meu amor círio apagado deixa seu encanto de extinta chama ainda queimando nossa grande amizade sem culpa desculpas remorso pendura eternidade um dia plenilúnio de felicidade eu te assobio pássaro Tu me querias Sátiro agora as nuvens passageiras estavas recostadas no alpendre amplo varando na fazenda como uma nuvem passageira que caminhasse estancasse intriga se desfizesse mas de vapor e espuma do mar e fazendo-se mar esperma vapor nuvem continuasse infinda ainda mais atmosfera de festa e levitar tua estranha luminosidade Espelho e transcendência teus olhos Isabela vírus sem vacina adoentam minha alma De um incurável azul celeste deus manda a chuva como membro torto esse passo tardo esse corpo fardo esse filho essa dor não me perdeu deus manda essa arvore essa paixão Sem medida viúva inconformada esse enfado esse tédio cresse amargo esse sal essa alegria enquanto as estrelas brilham em seus olhos Isabela Distante sideras nos breus bem longe de minhas mãos dentro de meus sonhos quero-te sempre estrela distante de meus três pedidos a sideras nos breus você considera Robert a distância infinita a altura dos muros entre as pessoas as flores murchas o sol que não brilha a arvore velha considera a beleza das mãos o fino talhe do rosto a sua juventude considerando o brilho de meus olhos força as certezas e também a incerteza do caminho.

Capitulo 3

Uma vítima encarando o destino com destreza, mas um cortejo anuncia sua vinda aonde esse anjo de menina não chora se eu disser não. Mas em sua imensa profundeza cai imerso para ir e não voltar por sua vil nobreza então parti para além de tantas noites estrelares parto para esse novo mundo com dor no peito ao regresso o abismo abre-se entre rudimentares rochas espalhadas de minha embriaguez a alma foge com sutileza além dos corpos Robert olha para cima e grita a deus com sua tempestade cegue meus olhos medrosos deus estou envolvido em grande vícios milenares Robert solitário não está diz quero lhe dizer um sentimento que foge de mim mas tenho que desabafar de extirpa indignação vou fugir da ilusão e sem querer direi não aos confrontos onde rápido me traz o raciocínio a lembrança de uma tempestade nebulosa que me levou para outra direção algemado pelo tempo finito deste destino maligno um mundo alucinado como um corvo voando na escuridão desse mundo chamado ilusão com o álibi de vil desventura entre um olhar falso num mundo encruzilhado vou fugir para bem perto de ti Isabela para saber porque fugir dessa guerra mental talvez seja um abrigo mal intencionado como um doente que vive a favor de si mesmo corre linda criança embriagada pelo cheiro forte das abobadas flores esquece agora que no mundo a um contraste de um paradoxo entre deus e o imaginário coletivo Isabela agora diz sentimentos calcados pelo destino de permanecer seguindo entre fronteiras lunáticas de sua ilusão vejo a pureza em seus olhos agora enxergando o sol raiar pelo céu azul dizendo ela que seu caminho e um raciocínio entre lagoas vagas e serenas onde se acha a calma e a tranquilidade de um silencio verdejante tirando condimentos pensativos de um raciocínio encisto em fugir da realidade Robert abismado se surpreende com o mundo coisas como o embriagar-se com situações na realidade de um acordar amanhecido em um leito esperando na vida e passando pelo túnel desse tempo meu destino em um quebra cabeça voluntário para um novo mundo além das cortinas negras de uma miragem existe o dia e seus horizontes como uma dança em seu ritmo Isabela sua voz sussurrou em meu espírito seu ser fantasia meus pensamentos minha companheira que profunda aflição entre grandes tempestades te adormeci de suas desventuras infantis mas hoje guardo em meu coração seu semblante e na visão do escuro céu estrelado chorei lagrimas salgadas de uma falsa alma de labirintos ignotos bravos por inteligência meu ser quer o teu todo seu pensamento partimos rumo a destreza de olhar o negro infinito de grandes almas ruindo todos pela mente e com confusão a tempestade chega pois e o fim dei adeus para o mundo com mil espadas penetradas em minha imortal alma agora capaz de andar por caminhos estranhos deixando rastros de minha pro pia ruína Isabela dorme como um anjo enquanto Robert pasma em sentir todo o horizonte e perceber que nada e tão distante recorda lembranças infantis de tantos choros adormecido prantos indagados por mil amores só ti querida ilusão bela e a vista da natureza no espelho sua face cristalina foge tudo que e meu coração disperso pela escuridão de minha pequena dúvida imerso minha pequena onde tu está no grande sonhar ou num lindo jardim a passear então em profundo sonho a me lembrar numa ampulheta se faz o tempo perdido de esquecer a realidade perante a face da ilusão trocando a luz por trevas agora Isabela acorda com o pensamento voltado para minha consciências dizendo que a mentira não iria tolerar com olhos pequenos e serenos vem amanhecendo e diz que as vezes partimos sem destino rumo a uma percepção desconhecida Até chegar no limbo de seu ser não fuja para tão distante até chegar a ilusão quero te ver com a mente em minha missão consentindo que algo pode tornar em admirável ao estarmos em exatidão nesse bem estar de nossa união olho com grande curiosidade tudo que gira ao meu arredor como um pião girando que nem doido agora era tudo tão simples como pensar no silencio Isabela agora foge de cada olhar realista diante o mundo mas insiste para algo dentro dela como as nuvens entre as estrelas o natural já não basta por estar tudo tão diferente como estar reunido de coisas e pessoas passageiras talvez fugir além de um imaginário as vezes um olhar panorâmico para o mundo podendo nos cegar a alma mas se abrimos a alma veremos tudo diferente e a realidade será outra mudamos sem saber porque somente o destino que nos traz o tempo de viver acorrentado por esse a escondendo-se entre mundos assim sente preso dentro da plataforma esmagadora Robert continua a insistir em seus pensamentos trazendo o conforto da liberdade de poder sorrir em sua plena juventude como prêmio pensativo sentindo no conteúdo de uma dor por perder o diamante encontrado numa brisa psicologia de seus pensamentos realistas se envolve em águas profundas sem dizer adeus para quem ficou do outro lado da memória seriamente ele foge agora Isabela feliz em dizer disfarça quando a dor a surpreende por enxergar um novo mundo com olhos medrosos por tentar entender Robert Solto como a relva verdejante de pensamentos velhos de possível ilusão ele pensa como e ser liberto em meio a tempestade onde o vento sopra sem direção mudando a rota de seu desatino destino algo longe e desafiador lutando contra meu ser Robert ainda pensa em voltar para a realidade nato ,seguro e forte nesse mundo enganador . Rudes hábitos no espaço vazio ouvinte de uma aflição intrigas mutuas entre dois pensamentos Isabela inconformada sentada num sofá velho começa chorar e diz que o destino de Robert são como rosas eternas entre as manhãs existe um cheiro suave pelo ar mas seus espinhos não me enganam Robert em meus atos a cortar entre o choro pude ser consolada mas em lembranças fui ferida por estar triste por você Robert alegremente fui domada agora entre o espinho e a flor se deixe levar pelo contraste do eterno caminho antes de partir o dia acontece abrindo novas portas em meio ao vento passa sem direção criando um novo mundo de ilusão como o adormecer por muito tempo e depois abrir os olhos nascido Robert se vê como uma gaivota passando por seu pensamento onde as trevas penetram pelo breu cansado atrás de mim um imenso espelho me reflete a realidade de minha ilusão os novos valores que adquiro em face de uma vista e um deus eterno com uma nova liberdade declarando ecos decifrando labirintos para um novo caminho Robert não chore com minha sutil pureza sonhe num novo dia como um medo adormecido eu porem podendo fugir perante esses perigos na aurora de um novo tempo onde se faz presente a paz como intensa ferida estancada em meu coração fiz de minha dor sua felicidade fazendo minha alma gemer de rancor por uma desilusão esperando na vida tocar o hino da entrega pelo horizonte de meu ser onde a barreira e olhar para Isabela e dizer vou voltar agora sinto o sangue subir mas ao ver a noite abobada de estrelas cintilantes no brilho dizer essa batalha e sua como nascer entre ruínas na velha gol gota entre ver no fundo da retina sua sombra entre garras diabólicas entre musas enganadoras seja uma grande alma em que o premio não seja a carnificina intelectual de minha mente para e reflita Isabela pois fugi de meu mundo para morar em seu deleito com coragem e animo como uma estrela que brilha por brilhar no fundo da consciência brilhando com intensa forca em meus olhos cegos de tanta solidão Isabela como uma linda flor no paraíso amanhece numa fuga temporária de dias serenos reinando em lugares distantes por momentos brilhantes por alguns minutos no silencio do espaço onde se sabe muito pouco viajando sem destino na imaginação levada para muitos mundos para enxerga a estrela escolhida de cada céu Robert dorme seu sonho na sala ao meio onde enxerga no pensamento passos apressados vozes remorsos a memória e seus meandros o olvido e seus véus buscando nos horizontes no centro da sala o corpo dorme no sombrio coração enquanto Isabela dança no salão no deserto desse azul piscina estilhaça os espelhos todos os sois são cacos de sol na água que o vento eriça como passo olhar pra estrela assim temível destino hediondo ? subitamente Robert abre vagamente seus olhos onde por finitos momentos pensativos vem o calor sorri linda Isabela cala minhas ideias calando decifro-me, devoro-me pássaro no ensaio do voo revoo nas rosas do chão e nesse rumo sem direção o sol ouro falso dia desfeito nos ócios vagos a vida absurda não ouve meus ais a vida me empurra para para viver mais como um colo da manhã semente de sonhos fruto das vigílias viceja promissora uma rosa na ânsia de salvar todos os jardins onde deixei minha rosa na verdade minha pequena Isabela estou longe de cada palavra virei alvo e descansei neste papel como poesia Como viver entre fronteiras feito elas com enormes muros para eu não ver o sol se pôr que excita dentro de mim o verdadeiro ser que cria e inventa de grande fundamento dentro de cada pensamento o mundo se cria Cavaleiro solitário cavalgando pela vida Pois o sonho da vida Faz sonhar para se perder dentro do tempo onde o futuro e uma porta aberta no presente Minha companheira Nunca abra os olhos quando te beijar eterno infinito querendo tragar imaginações . Quantos sonhos voei antes de enxergar a verdadeira razão de entender o mundo procurando dormir até sonhar em sentar num jardim sentindo as coisas mais calmas agora intranquilas tudo gira ao meu redor.

Aleph morus

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APOCALIPSE – PRIMEIRA PARTE

Diante da essência que faz nascer o sol, me entrego a todas formas de saber

E quando vem raiando o dia, somos iguais, passando pela veia o sangue sagrado

Escorregamos por pedras da vida e não sabemos fugir, plantamos e colhemos

São só grãos de areia em meio ao cotidiano

E voz e uma canção de certas intenções, choramos dia a dia

E escapa entre nós a verdade

Um só Deus para milhões de vidas

Em luzes de abajur esquece no escuro o medo de viver a fé

Esqueci-me de lembrar ideias decorrentes do passado

E quando me esqueci de sonhar entre a escuridão perpétua de uma noite, todos fugiram de mim

E quando o céu parou, continuei a pensar

Estrelas em meu pensamento e tudo brilha

E na madrugada o galo canta e acordamos em estórias de um passado presente

O tempo passa e a lua foge do sol. e o sol foge da lua

E quando acordamos assustados, o dia dirá como um destino previsto pela pressa

Como uma bola girando assim e meu pensamento

E nos perdemos em tempos de fugas entre o infinito

O fim que nunca chega e nos perdemos na escuridão de ideias estrelares

O horizonte de um céu perpétuo

E nos perdemos no fim de um começo, nos perdemos na escuridão

Um mundo de ideias através da morte do corpo

Estamos na lembrança da existência da alma

Que foge pelo universo, em todos os cantos do mundo, um grão de areia

E na madrugada, o canto de um sonho

Estou disperso, como a única coisa a fazer

Estou só no caminho de uma vida cheia de ilusões

E quando me esqueço de viver, a morte não existe

O mundo se desfaz em almas perdidas, a estrela brilha na solidão do espaço

Foge entre a correnteza o oceano solitário, tudo disperso entre o céu e a terra

Força que vem do céu, segurança divina, um abraço amigo, a humanidade na paz de Cristo

Sem medo, caminhamos em direção de um mundo melhor

Onde estamos diante de irmãos de Deus e pátria

Damos as mãos a quem precisa, um abraço amigo

Todos podem partir em céu celestial como um pássaro matando a fome

São todos na luta da sobrevivência como um nascer de um novo dia

Estamos dispostos à chuva e ao sol

E quando voar folhas em poesias pela janela faremos um mundo melhor

Fomos entregues a casa de Deus, nos acolhemos no lar que nos pertence

Lágrimas corridas partindo em sorriso

E em quatro paredes contamos a historia em que Deus nos deu com sublime humildade

E da porta e da janela, fez-se em horizonte um pássaro perdido

Em quadros e lembranças, o chapéu no abajur, livros contando a história de um futuro já contado

A família dispersa em sonhos contando seu enredo no amanhecer da aurora

O alimento de cada dia e a mão de Deus

Rapidamente foge do lar como uma luz muito rápida, a brilhar em estrela perdida no céu dourado Puro como o florescer da aurora

Desce do céu o anjo, entre intrigas, a chuva molha as plantas e a vida continua imperfeita

E no fundo de cada alma, um anjo a poder mudar o destino, e toda forma de vida, um sol em corpos frios

E no fim da vida um sinal de um sonho a parecer tudo real

E a santidade brilha no fim do universo, purifica o senhor, todos desraigados

E faça nascer um mundo de justos. Parte sem rumo em dias sombrios

A luz dos postes ilumina as ruas e nas ruas ouço passos nas calcadas, as espadas dormem e tudo se faz noite

Se esquece e, transportado para mundos em que a consciência voa em viagens

Deitado entre labirintos, colhe frutos em jardins de flores esparsas

Acorda com medo das sombras, que se perde em sonhos, quantas chances entre o dormir e o acordar

E na madrugada se transporta para onde a alma se esquece

Em momentos de fragmentos e a luz do sol bate em minha janela

E canta no fim do horizonte, os pássaros com medo da madrugada

Um silêncio entre outros, canta o poeta na escuridão das ideias

Dorme pequena criança e foge em sonhos no silêncio da aurora

Em sua cama acorda, esquece que no dia faz sol e que na noite se esquece da lua

E em pensamentos foge em lugares esquecidos e na manhã as portas se abrem e todos acordam

Como um relâmpago na tarde chuvosa se desperta em sonhos

Assim como a realidade se faz como cada um quer que seja assim se faz o mundo e as leis

E enquanto todos dormem, o poeta está acordado em madrugada amanhecida

Onde os pássaros dormem com o bico da pena.

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‘’Flores de plácidos momentos’’

 

Entre o sossego da regente lua

O silencio  no jardim disperso

 

E todos correm em direção ao sol

Fugimos entre nuvens

 

Canta no ritmo de um funeral

A reza em latim

 

Tudo disperso entre correntezas estrelares

Entre números o infinito

 

E na palma da mao um traço de vida e de morte

 

A noite cai como uma pena ao abismo

No sereno da madrugada flutua sonhos

 

Tranqüilo se esquiva em flores malditas

E hora da colheita

 

Plantamos flores

E nascem espinhos

 

E quando acordamos tudo se vai em sonhos

Abre os olhos ao céu

 

E tudo foge em redemoinho

Buraco negro

E cega os olhos ao ver o verão chegar

Como um velho tio a mesa a lanchar

 

Escorrega entre a face lagrimas floridas

Escondendo dentro de si um grande labirinto

Desvendado em jogos de azar

 

Mas quando amanhece o dia e quente e faz frio

E todos cantam em voz alta a dança Dionísia

o ritmo e sonhado

 

Estamos sozinhos fujamos para algum lado da sorte

Celebramos com flores momentos dispersos

 

Celebramos as luzes da noite

A realidade abstrata

 

E nascem no jardim duas rosas

Tatuadas no braço

 

E no fim do horizonte canta o pássaro

A canção do infinito

Onde os deuses se entusiasmam

 

Apague a vela e cante pois e dia de anos

 

E no inverno as flores se vão como papeis

Onde as poesias moram

 

 

E o jardim são escadas para o céu

Onde sobe quem vê deus

Como um sonho que não acordou

Aleph morus

64


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Anjos no céu de primavera

 

Entoada a canção da pátria

 

Foge entre nuvens 

o sol enterrado no horizonte

 

canta acolá a canção da alma vivente

 

e paira sobre o universo

uma estrela cantando o silêncio

 

o fim vivente

 

e entre outros mundos se acha poesias

inéditas

 

distante de tudo ao voar

o pássaro encanta as almas

que voa entre nuvens

dispersa sem direção

 

fez-se rodar a ciranda

as crianças perdidas em dispersa solidão

 

enquanto se descansa

a flor se abre entre espinhos

e deixa a gota de sangue

mergulhar em jardim disperso

pelo tempo

enquanto o sol cega os olhos vividos 

abrem-se caminhos

em janelas sonhadoras

 

disperso entre correntes do mal

a abertura para o amor

 

e tudo e um canto desolador

 

e paira sobre o PE o caminho

o triste caminhar da estrada

 

mas daqui já vou

sem pressa para sonhar e não acordar

 

pois a vida passa com alegria

como nascer de cada dia

 

onde brota no céu de cada olhos

a flor

que mora no coração

de cada amor

Aleph morus

65

Fugimos da correnteza

E em comoções todos se calam

Diante da estrelas cercando a lua

 

E tudo passa com lentidão

No espaço um vazio no coração

Doente de paixão

 

A fome da alma

São flores não colhidas

E flores para o amor não ressuscitam

 

E todos cantão a voz do vento

Ventando no quintal

De qualquer sobrado

 

E quando soa o amanhecer

O orvalho se rende

 Na aurora de um raiar

 

E quando se retém

A fortaleza dos mais fracos

São muros de cada vida quebrando

N olhar de cada alma

 

Se fez em sonhos a realidade

E partiu sem rumo

 

A verdade de cada um em vidas alheias

 

Disperso esquecido

Esquece a vida

Como pertencer a legiões de almas

Jogado ao abismo

de solidão mortal de um poema 

 

e ao PE de uma arvore

são frutos a colher em seu tempo de vida

a soar o fruto ao cair do PE

 

e no fim de cada horizonte

 

o fim de cada dia o raiar

como se despedir de um velho amigo

como dirigir o corpo na alma

a mente nos olhos

 

como o desencanto se desfez

o cantar de um pássaro

em vidas solitárias

a cantar se ultimo canto antes de voar

 

são dias que passam sem olhar no espelho

e tudo foge no reflexo da lua

no olhar da noite

 

e no céu da aurora de cada dia

esta o corpo no sol radiante

com medo do frio

 

são flores a colher

e chão floridos

em outono entrando a primavera

 

no amor tudo se entrega

como não esquecendo

o amor mas próximo e tão longe

como as estrelas que cantam no céu

o seu silêncio no universo

Aleph morus

66

Entre a fome da correnteza tudo paira   

 

Se vai  sobre fontes todo sulco

 

Dispara contra  o tempo toda vida todos os dias

 

Paira sobre o céu os pássaros dispersos

 

Sobre os olhos o fogo a quem ama

 

Desce a ladeira no empurrão da alma e a luz se acende na força do pensamento

 

E tudo nasce, cresce e morre, nada além disso

 

São frutos jogados no jardim

 

Diante da escuridão a sombra perplexa

Raios fugidos entre céu de neblina

 

A noite dispersa por nuvens quase despercebidas

 

O fim e a cruz

Deus partindo

 

A flecha atravessando a maca

O fruto e dois gumes

A vida e a morte

 

Atravessa o céu a luz do sol vê raiar sobre a manha azul

 

Acabou a tinta da caneta e todos assustados

Com tamanha perda

Velas e flores sobre o universo em papel

 

Morreu mais um poeta e deixou rastros vivos

Entre nuvens que atravessam o mundo

 

E no fim do céu cantam os pássaros 

Em madrugada inspirada

 

E corre em ritmo frenético onde se esquece, onde se lembra

A  lua e a janela

A luz e a noite

 

Tudo se perde em poesia

Como um breu em consciência

 

E em algum lugar a fora correm os carros em céu de asfalto

E tudo passa no esquecer da realidade

São postes piscando em ruas perdidas

  

Onde há chuva todos fogem molhando corpos

De almas perfeitas

 

Passando por rios que refletem o céu

 

Perdido em horizonte feito mar




Aleph morus